A Argentina chegou na noite desta segunda-feira ao aeroporto de Confins, Belo Horizonte, mas não teve contato com os torcedores. Seguindo o protocolo da Fifa, que acabou sendo adotado pela maioria das seleções, a equipe desembarcou na pista e, de ônibus, foi direto para a Cidade do Galo, CT do Atlético Mineiro.
Repetindo o comportamento que é comum dentro dos estádios, os torcedores formaram pequenos grupos animados e cantaram os hinos de apoio à seleção diante de passageiros assustados com a festa sem os ídolos. "Na Copa, vamos fazer ainda mais festa", disse o torcedor Miguel Sartin, que levou um estandarte e uma cruz com o nome de Messi.
Em Buenos Aires, a festa havia sido ainda maior. Os torcedores atenderam aos diversos convites lançados pela Associação de Futebol Argentino, na televisão, no rádio e nas redes sociais, para incentivar os jogadores em sua despedida. À saída do ônibus do centro de treinamento da AFA e no aeroporto de Ezeiza, todos entoavam
"Vamos, Argentina", inscrita no avião azul e branco da Aerolíneas Argentinas que transportou a seleção até o Brasil. "Estamos em um bom momento. O grupo está forte e unido", disse Messi.
Movimento de apoio semelhante havia ocorrido quatro anos atrás, antes do embarque para a Copa da África do Sul, mas o entusiasmo era menor, de acordo com os jornalistas que acompanham a seleção argentina.
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