A torcida do Coritiba deve ver até sexta-feira o volante Andrade e o lateral-esquerdo Triguinho vestindo oficialmente a camisa do clube. Ambos já trabalharam no CT da Graciosa nesta terça-feira, ainda longe do grupo alviverde, e só dependem de detalhes para ficarem a disposição. Além deles, a diretoria confirmou que está mesmo em busca de um a dois atacantes, de preferência que atuem como referência no setor ofensivo.
"Está não é uma mera vontade nossa, é fato que estamos atrás de jogadores para essa posição de centroavante", disse Ernesto Pedroso, membro do G-9 coxa-branca, à Gazeta do Povo. Nomes já estão em análise e o técnico Ney Franco já fez algumas indicações, as quais estão sendo viabilizadas junto a parceiros, como a LA Sports. O treinador e o clube adiantam que a vinda de um ou dois nomes para o setor não tem relação com a situação de Ariel Nahuelpan.
"A informação que eu tenho é que o Ariel é jogador do Coritiba e seguirá conosco nesta temporada. Precisamos de jogadores com características parecidas com as dele e estamos trabalhando em cima disso", afirmou Ney Franco após o treinamento desta terça-feira. Parte da dificuldade em trazer rapidamente estes jogadores de ataque seria que alguns dos nomes preferidos já estariam empregados, além do fato que o clube não quer fazer experiências.
"Temos que trazer o nome certo, por isso é necessário critério, porém estamos olhando", resumiu Luiz Alberto Oliveira, dono da LA Sports. Por ora, Triguinho deve ser apresentado na sexta-feira, enquanto Andrade depende da liberação da CBF e a chegada de toda a documentação vinda do Sport para então anunciá-lo.
"Vontade" do STJD atrapalha liberação do Couto Pereira
A torcida do Coxa questiona a diretoria em relação à volta ao Couto Pereira neste ano. Com todos os laudos e liberado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), o estádio ainda depende de um aval da CBF e do STJD para então poder receber partidas do Paranaense. A situação junto a confederação não seria o maior problema, mas sim junto ao tribunal, que não quer antecipar nenhuma decisão antes do julgamento final do caso pelo Pleno.
Ainda se recuperando de uma cirurgia, o presidente do STJD, Rubens Approbato, já adiantou que quer presidir a sessão sobre o caso. Como o dirigente ainda levará mais algum tempo para reassumir a função, a indefinição deve prosseguir. Além disso, os auditores e o próprio Approbato só estariam cogitando analisar a liberação do Couto na sessão extraordinária que será marcada, possivelmente ainda neste mês.
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