Veja que Ney Franco tem experiência em sair da beira do caos| Foto:

Coritiba 100 anos

Faltam 61 dias - 12 de agosto

... Em 1926, nasce César Alcides Frizzo, em Caxias do Sul (RS). O centroavante César Frizzo defendeu o clube do Alto da Glória de 1946 a 1951, e neste período foi artilheiro e conquistou o Campeonato Paranaense por duas vezes.

... Em 1943, o Coritiba derrota o Avaí por 6 a 1.

... Em 1969, durante excursão pela Europa, o Coritiba enfrenta o Áustria Viena, tricampeão nacional, e é derrotado por 5 a 1.

... Em 1998, Coritiba e Corinthians empatam por 0 a 0, pelo Campeonato Brasileiro. Como curiosidade, a partida foi disputada sob forte temporal.

... Em 2004, o zagueiro Flávio (Flávio Rogério Ribeiro) retorna ao clube do Alto da Glória, após passar quatro anos defendendo o Monterrey, do México.

Visite www.historiadocoritiba.com.br e conheça mais a respeito do passado alviverde.

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Confira a primeira entrevista de Ney Franco como novo técnico do Coritiba
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O anúncio de Ney Franco como no­­­­­vo técnico do Coritiba e João Car­­­­­­­­­­­los Vialle na direção de futebol, ocorrido oficialmente ontem, traz novas perspectivas ao torcedor, mas mais problemas ao de­­partamento financeiro do clube.

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O Coxa, que a cada mês vem en­­frentando dificuldades para manter em dias os salários de seus funcionários, terá um aumento substancial na folha de pagamento com o incremento de mais quatro profissionais remunerados no departamento de futebol.

René Simões tinha apenas um auxiliar, já Ney Franco trará dois (Moacir Pereira e Éder Bastos) e mais um preparador físico (Ale­­xandre Lopes). Homero Halila não era remunerado e contava com o auxílio de Felipe Ximenes. Já Vial­­le será pago, continuará contando com o coordenador de futebol e tra­­­­rá, ainda, Maurício Car­­doso.

Embora o clube tente manter os valores dos novos salários em sigilo, a Gazeta do Povo apurou que, com a chegada dos seis profissionais, já no próximo mês o Cori­­tiba terá um acréscimo de cerca de R$ 100 mil mensais em sua folha. Antes, este era apenas o va­­lor pago a René Simões e Alfredo Montesso.

Só Ney Franco teria pedido R$ 130 mil ao Alviverde, o mesmo va­­lor que negociava com o Vitória, mas aceitou baixar um pouco a proposta por uma compensação fi­­nanceira na premiação que receberá ao fim da competição.

O novo técnico acertou prêmios escalonados para o caso de atingir metas que vão desde escapar do rebaixamento até classificar o clube para a Libertadores.

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"É mais gente, com certeza irá onerar um pouco mais o clube. Te­­remos de tirar mais ‘água de pe­­dra’. Mas temos de investir agora para co­­lher depois. Caso contrário o pre­­­­­­juízo pode ser bem maior", afirma Francisco Araújo, o diretor fi­­nanceiro do clube, que aposta no crescimento da equipe para valorizar os atletas. "Hoje, qual­­­­quer clube precisa vender jo­­ga­­dores para equilibrar as finanças."

Antes disso, o Alvi­­verde atacará em novas frentes para equilibrar o caixa. Uma delas negociada diretamente pelo presidente do clube, Jair Ci­­rino. Ontem ele retornou de Belo Horizonte, onde deixou bem adiantado um contrato de patrocínio master com o banco BMG.

Outra frente seria a criação de uma espécie de fundo de investimento. O ex-diretor de futebol, Ho­­­mero Halila, negociava a cessão de parte dos direitos de três atle­­­tas al­­viverdes para a Nadin Andraus em troca de R$ 2 milhões. O empresário retornaria hoje a Curitiba e de­­­ve negociar direto com Vialle.