No Rio de Janeiro é dada como iminente a chegada do zagueiro Antônio Carlos em General Severiano, casa do Botafogo. Quilômetros de lá, em Curitiba, o defensor tem data e local para se reapresentar ao Atlético Paranaense. Embora esteja apalavrado com o time carioca, o jogador ainda não conseguiu rescindir com o Furacão. Antônio Carlos e seu agente, Frederico Pena, estudam uma forma de viabilizar um acordo.

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No fim de dezembro, ambos estiveram na capital paranaense, na tentativa de uma rescisão amigável do contrato, que vai até 2011. Mas o pedido, mediante a nenhuma compensação ao Atlético, foi rechaçado pela diretoria rubro-negra, que repassou uma contraproposta ao zagueiro. Por enquanto nenhuma resposta foi dada ao clube, e se o quadro se mantiver inalterado Antônio Carlos é esperado no CT do Caju na próxima segunda-feira, quando os jogadores que não estão nos planos irão se reapresentar.

"Colocamos um valor pela rescisão. Se ele e o empresário fecharam com o Botafogo, é um problema deles. O que falei para ele hoje, quando conversamos por telefone, é que ele tem que se reapresentar na segunda. Tudo que vem do Rio é que ele já fez juras de amor ao clube, que já está acertado, essas coisas", explicou o diretor de futebol do Rubro-Negro, Ocimar Bolicenho, à Gazeta do Povo.

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A diretoria atleticana não revela as condições para a saída de Antônio Carlos, mas promete não deixar a situação tão confortável ao bolso do jogador. "Investimos 450 mil euros no jogador e jamais poderíamos aceitar o que eles queriam, que era uma rescisão gratuita, para que ele pudesse seguir a vida dele. Há uma valor, eles já sabem, para a rescisão acontecer", finalizou Bolicenho, negando ainda que em algum momento o Botafogo tenha procurado o clube.

Procurado pela reportagem, Frederico Pena estava prestes a pegar um avião e pediu para falar mais tarde, mas não foi novamente encontrado.