Documento mostra que prefeitura e Atlético investirão R$ 184,5 mi na conclusão da Arena

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A conclusão da Arena da Baixada e de todas a infraestrutura adjacente custará R$ 184,5 milhões à prefeitura de Curitiba e ao Atlético Paranaense. Estas duas entidades assumiram, no dia 13 de janeiro, a responsabilidade oficial por todo o "Complexo Esportivo Curitiba 2014". A Gazeta do Povo teve acesso a parte dos documentos que foram ratificados entre o governo federal, estadual, municipal e pela diretoria do Furacão.

A reforma e conclusão do Joaquim Américo seguem orçadas em R$ 138 mi, segundo os papéis do Ministério do Esporte, e não leva em conta a provável isenção de impostos que a obra receberá, o que deve derrubar este número para a casa dos R$ 90 mi. O início dos trabalhos seguem esperados para o dia 1º de março deste ano (embora possa ser estendido), e a conclusão é esperada para dezembro de 2012, já que Curitiba deve integrar a Copa das Confederações de 2013.

Da parte do governo federal segue aberta uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 25 mi, mas o Atlético garante que não tomará este empréstimo junto à União, preferindo buscar alternativas. O documento coloca como responsabilidade atleticana a conclusão do estádio e a busca pelos R$ 113 mi necessários.

Já a prefeitura terá de investir na infraestrutura: R$ 12,5 mi na área de "Arquitetura e Complementares"; R$ 16,8 mi na "Hospitalidade Comercial"; R$ 15,6 mi nos "Afiliados Comerciais"; e R$ 1,7 mi nas "Barracas Gastronômicas e Voluntários". O prazo de início e conclusão destas melhorias variam entre dezembro de 2009 e junho de 2014. A documentação também dá detalhes de melhorias na área de mobilidade urbana, no Aeroporto Afonso Pena, entre outros equipamentos da cidade.

"O evento de assinatura em Brasília só serviu para ratificar o que já estava acordado desde o ano passado. Da parte do Atlético, garantimos que a conclusão da Arena, dentro do que foi acertado, será feita, respeitando também todas as condições e os prazos", disse o vice-presidente do Furacão, Ênio Fornéa, à Gazeta. O dirigente afirmou ainda que a busca por parceiros para a obra no Joaquim Américo seguem em andamento.