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Lateral Rodrigo Heffner tenta marcar o atacante Kléber Pereira, que marcou um gol  para o Santos e ainda perdeu um pênalti | Alexsander Ferraz/A Tribuna
Lateral Rodrigo Heffner tenta marcar o atacante Kléber Pereira, que marcou um gol para o Santos e ainda perdeu um pênalti| Foto: Alexsander Ferraz/A Tribuna
  • Ficha Técnica

Indolente, desorganizado, desorientado e agora seriamente ameaçado. Esse foi o Coritiba goleado por 4 a 0 pelo Santos, ontem, na Vila Belmiro. O time que falava em vitória para praticamente assegurar a permanência na Série A, voltou para casa em frangalhos, precisando en­­contrar forças para ganhar pelo menos um dos dois jogos que tem pela frente.

O Coxa permaneceu na 14.ª posição. Mas a diferença para o Fluminense, primeiro na zona de rebaixamento, caiu de cinco para apenas dois pontos. Atlético e Bo­­tafogo também chegaram aos 44 pontos. Depois dos quatro gols sofridos, o Alviverde ficou com o mesmo saldo do rival (-9), mas ainda leva vantagem nos gols marcados (46 a 40). Em relação ao Alvinegro carioca, a diferença é no número de vitórias (12 a 10).

A partida em Santos foi tão ruim que levou até o diretor de futebol João Carlos Vialle a admitir a possibilidade de uma derrota para o Cruzeiro no próximo domingo, em Belo Horizonte. Resultado que poderia mandar o time para a ZR antes do duelo final com o Flu, no Couto Pereira. "Com o retrospecto que temos fora de casa, teoricamente não iríamos conseguir pontuar no Mineirão. Deixaríamos para de­­cidir em casa. Aí, graças a Deus, nosso retrospecto é bem mais favorável."

Ele sugeriu ao técnico Ney Franco ser mais defensivo para lutar por um empate contra a Raposa. "Precisamos pontuar. Não chegar na última rodada atrás do Fluminense, que deve ganhar do Vitória. Na minha opinião o time poderia entrar mais cauteloso, retrancado. Depois de sentir a partida, ter o domínio, partir nos contra-ataques. Mas, deixando claro, a decisão sempre é do técnico", discursou.

Ney não parece concordar. Após reconhecer as falhas no desastre de ontem, garantiu que vai trabalhar para, se possível, escapar da degola com uma vitória na penúltima rodada. "Tam­­bém não podemos entrar no desespero. Só dependemos das nossas forças. Existem outros na mesma situação, até abaixo da gente. Vamos trabalhar para fa­­zer um bom jogo contra o Cru­­zeiro. Da mesma forma que jogamos mal aqui, podemos ir lá e vencer. Digo isso naturalmente", amenizou o treinador.Ontem, o Coritiba não foi ofensivo e nem defensivo. Poucas vezes se aproximou da área adversária e via os atacantes do Peixe a toda hora na cara do gol, com a maior facilidade. Único destaque, ao evitar um vexame ainda maior, pegando até pênalti, o goleiro Vanderlei deu o recado para evitar o pior. "Quem está perto da zona de rebaixamento não pode jogar assim. Temos de procurar uma forma de acertar, porque se continuar desta ma­­neira não vamos fazer ponto al­­gum."

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