Preocupado em não ser surpreendido, o técnico Marcelo Oliveira quer o time pressionando o adversário e tirando espaços dos jogadores rivais| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Coritiba x Ypiranga

Curitiba, 19h30

Coritiba: Édson Bastos; Jonas, Pereira, Émerson e Eltinho; Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha, Davi e Marcos Aurélio; Bill. Técnico: Marcelo Oliveira.

Ypiranga: Luís Carlos; Thiago Gasparino, João Lima, Mateus e João Paulo (Branco); Pansera, Saulo, Gilvan e Giovani; Sylvestre (Rafael Santiago) e Pereira. Técnico: Agenor Piccinin.

Estádio: Couto Pereira. Milton Etsuo Ballerini (SP). Auxs.: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Celso Barbosa de Oliveira (SP).

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Embalado pela conquista antecipada do primeiro turno do Campeonato Paranaense e com uma campanha irretocável neste início de ano, o Coritiba tem a "obrigação", hoje, de corrigir seu grande pecado nesta temporada.

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A missão é derrotar o Ypi­­ranga-RS, às 19h30, no Couto Pereira, em uma partida que não deveria ocorrer. Isso porque o planejamento do Alviverde previa eliminar o rival ainda no primeiro confronto, em Erechim, na semana passada.

Se tivesse cumprido a meta, o Coxa teria uma semana inteira para se dedicar aos treinos e à re­­cuperação do desgastante começo de ano. Como venceu por apenas 1 a 0 – ou seja, faltou um gol –, terá de entrar em campo para mais uma partida decisiva.

Um empate, porém, serve para o atual campeão paranaense. A vaga só vai para o Rio Grande do Sul se o Ypiranga impuser a primeira derrota de 2011 ao Coritiba. Exceção feita ao placar de 1 a 0 para o visitante, que levaria a decisão para os pênaltis.

Para o volante Léo Gago, entretanto, não ter evitado o due­­­­lo de volta não representa um problema de execução do planejamento.

"Não considero uma falha. Fomos para lá, ganhamos uma partida difícil. Não conseguimos a folga no meio de semana, mas temos a vantagem agora", analisou. "O importante mesmo foi o resultado", concordou o meia Davi, um dos principais destaques do time até agora.

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Os números alviverdes nas últimas seis edições da competição comprovam a opinião dos meio-campistas.

Desde que eliminou o CFZ-DF, em 2005 (2 a 0), o clube convive com a escrita de sempre precisar atuar em casa logo na abertura do torneio nacional. Foi assim, na ordem, contra Icasa, Ca­­xias, Tuna Luso, Holanda, e, no ano passado, diante do Luverdense. Nen­hum dos adversários, porém, foi páreo para o mandante Co­ritiba.

O retrospecto comprova a força do clube no Alto da Glória, mas não diminui a preocupação do técnico Marcelo Oliveira com um possível relaxamento do time. Ele quer sua equipe pressionando a todo momento e sem deixar espaços. Tudo contra a empolgação excessiva.

"É um desafio não ficar confortável, mas o futebol prega muitas peças", alertou o treinador. "Não podemos nos empolgar com relação ao que passou. Temos de mobilizar o grupo e tomar cuidado com o Ypiranga, que já nos trouxe dificuldade", emendou.

Além de permanecer no "atalho" para a Copa Libertadores, a premiação é outra motivação. Ao passar para a próxima fase, R$ 200 mil entrariam nos cofres do clube. O campeão embolsa cerca de R$ 3,5 milhões.

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Na segunda fase, Coxa ou Ypiranga enfrenta o vencedor de Atlético-GO e Brusque. "É tiro curto. No mata-mata a gente está sabendo jogar, mas só vamos pensar no outro adversário se passarmos", afirmou Davi.

Ao vivo

Coritiba x Ypiranga-RS, às 19h30, no SporTV, na Rádio 98 (FM 98,9) e no tempo real da Gazeta do Povo.