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"Craque se faz em casa." Pendurada em uma parede do departamento de futebol do Flamengo, na Gávea, a frase foi durante anos um mantra e um sinônimo de títulos para o clube. Os seis brasileiros, a Libertadores, o Mundial, as duas Copas do Brasil, incontáveis cariocas, todos os grandes títulos rubro-negros foram conquistados com um bom número de pratas de casa em campo. O tricampeonato da Copa do Brasil não será assim. O clube carioca joga pelo 0 a 0 ou qualquer vitória para dar a volta olímpica.
O time-base utilizado por Jayme de Almeida tem apenas um garoto formado no clube, o volante Luiz Antônio. Por causa da contusão de Chicão, um segundo menino será escalado, o zagueiro Samir, de 19 anos. Pouco, se comparado a outros títulos. No primeiro da Copa do Brasil, em 1990, eram seis pratas da casa em campo no jogo da taça, contra o Goiás. Em 2006, no bicampeonato contra o Vasco, outros seis.
"O elenco atual tem jogadores jovens, mas eles entraram em um momento difícil. O clube se viu obrigado a contratar, o time encaixou e os garotos perderam espaço", teoriza Athirson, lateral-esquerdo revelado no Flamengo e hoje comentarista da Fox Sports. Ele mesmo foi vice-campeão da Copa do Brasil de 1997 em um time com sete pratas da casa.
As circunstâncias que levaram o Flamengo a deixar de lado os garotos resultaram em um time mais cascudo. O discurso único no elenco é de dar uma resposta a todos que desconfiaram da capacidade dos jogadores ao longo do ano.
"Para um elenco que apanhou o ano inteiro, desacreditado, até esculachado, estar a 90 minutos de ganhar um título nacional, vaga na Libertadores... Até os mais novos estão experientes", disse o goleiro Felipe.
Caso de Luiz Antônio, 22 anos, formado no Ninho do Urubu, representante único da máxima de que craque o Flamengo faz em casa. "Essa partida vai ter um sabor especial pela oportunidade de vencer meu primeiro título profissional. Vai marcar a virada que a equipe teve em um ano muito difícil e complicado", afirmou, seguindo o discurso dos mais velhos.
E o jogo de hoje pode ser o último de Luiz Antônio no Maracanã pelo Flamengo. Jayme de Almeida já disse que, em caso de título, deve antecipar as férias dos jogadores. Luiz Antônio é cobiçado pelo Sporting, que pode levá-lo como moeda de troca para prorrogar o empréstimo do meia Elias.
Adversário - Léo Moura sonha com primeiro título como capitão do Flamengo
Agência Estado
Depois de uma temporada tumultuada, controvertida, de austeridade nos gastos, no qual foi comandado por quatro técnicos e esteve ameaçado de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Flamengo está perto de um título nacional. E de um calendário internacional, com a Libertadores de 2014. Algo inesperado dentro do clube, que queria apenas não ser rebaixado.
Tudo isso parecia altamente improvável há pouco mais de dois meses, quando o próprio Atlético, no Maracanã, impôs uma derrota por 4 a 2 aos flamenguistas, pelo Brasileirão, que resultou no pedido de demissão do técnico Mano Menezes. "Se eu falar que a gente esperava estar nesta final, serei injusto. Não imaginávamos, principalmente quando passamos por várias situações", admitiu Leonardo Moura, remanescente da última conquista flamenguista na competição, em 2006.
O lateral-direito, um dos homens mais vitoriosos da história do clube, espera poder erguer a Copa do Brasil como capitão, fato inédito, apesar de seus muitos anos e campeonatos na Gávea. "Não dá para evitar o frio na barriga. É uma sensação histórica [de erguer a taça como capitão]. Penso 24 horas nisso. Toda hora vem a imagem do jogo acabando e eu abraçando meus companheiros e familiares", confessou Léo Moura. "Quero jogar mais alguns anos e disputar a Libertadores no próximo ano."
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