Léo Moura levanta a taça de campeão da Copa do Brasil: título vem com placar agregado de 3 a 1| Foto: Jonathan Campos / Agência de Notícias Gazeta do Povo

O terceiro título do Flamengo na Copa do Brasil foi daqueles improváveis. O time estava desmontado há pouco mais de dois meses, beirando a zona do rebaixamento no Brasileirão e com Mano Menezes abandonando o barco. O auxiliar Jayme de Almeida assumiu após a goleada para o próprio Atlético por 4 a 2 no Nacional e tudo mudou.

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"Vale agradecer ao Atlético. Se não tivéssemos levado aquela pancada [a goleada], não teríamos essa reação. Agradeço ao Atlético por isso e agora buscamos um título importante para irmos para a Libertadores", disse o goleiro Felipe, que teve uma lesão no joelho e voltou especialmente para as duas partidas da final.

A "pancada" no Brasileirão serviu para chacoalhar o ambiente interno. E o grande responsável pela mudança foi o novo treinador. Curiosamente, mais um que cresceu na Gávea e chegou à glória – ele jogou no clube na década de 70. Foi assim com Carlinhos, campeão brasileiro em 1987 e 1992, e com Andrade, com o Brasileiro em 2009. Este, o último troféu nacional do Rubro-Negro carioca antes desta Copa do Brasil.

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"É muita felicidade. Quem está de fora, ali no banco de reservas, sofre muito. Estou emocionado por ser campeão no Flamengo. Não esperava que isso fosse acontecer tão rápido", disse um emocionado Jayme de Almeida após o apito final.O título ontem veio com gols de dois personagens que cresceram na competição: Hernane e Elias.

Foram eles os responsáveis pelos gols do triunfo. E desabafaram. "Saiu uma conversa aí, não sei se é verdade, que a gente tomaria três gols lá [na Vila Capanema] e acabamos empatando. Mas aqui no Maracanã é nossa casa", disparou Hernane. "É um título para a torcida, para provar para nós mesmos que éramos capazes. Nunca nos abatemos e o time se fechou de uma forma que é difícil perder", complementou Elias.