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Presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, procurou o prefeito Gustavo Fruet para tentar aumentar a cota de potencial construtivo para fechar a conta da Arena | Antonio More / Gazeta do Povo
Presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, procurou o prefeito Gustavo Fruet para tentar aumentar a cota de potencial construtivo para fechar a conta da Arena| Foto: Antonio More / Gazeta do Povo

A prefeitura de Curitiba não deve emitir mais potencial construtivo para a Arena da Baixada. Esta é a opinião dos leitores do site da Gazeta do Povo, em enquete realizada no blog Arquibancada Virtual, entre o fim da tarde de terça-feira (4) e a manhã desta sexta (7).

A pergunta "Você considera justa a emissão de mais potencial construtivo para o Atlético?" foi respondida por 2.672 votantes. A grande maioria (72%, o equivalente a 1.937 votos) acredita que o Furacão deva arcar com o valor que extrapolou a divisão dos custos do orçamento inicial, de R$ 184,6 milhões. Para 28% (735 votos), a emissão de mais potencial deveria ser feita para cobrir o aumento dos custos da obra na Arena da Baixada.

No início da semana passada, o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, foi até o prefeito Gustavo Fruet tratar da nova emissão de potencial. Fruet ouviu, mas não assumiu compromisso algum.

Nos bastidores da prefeitura, é considerado impossível emitir mais potencial. A preocupação é com o desgaste político em alterar a lei que regula os créditos para o estádio. O compromisso do poder público é de repassar à CAP S/A a valorização do potencial já empenhado.

A polêmicaNo orçamento inicial para a conclusão da Arena da Baixada para a Copa do Mundo, estimado em R$ 184,6 milhões, foi acertado que cada parte assinante seria responsável por um terço da quantia: o Atlético, a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Paraná. No entanto, atrasos e aumentos nos valores da obra fizeram com que o custo do estádio subisse para R$ 330 milhões.

O Atlético defende que haja uma divisão equânime do valor que extrapolou o orçamento inicial, enquanto as esferas municipal e estadual pensam que o Furacão deve bancar esse valor. Os títulos de potencial construtivo representam a parte da prefeitura, e também foram dados como garantia para pagamento de empréstimos. Vendidos no mercado, os títulos dão ao dono de um imóvel o direito de extrapolar limites de construção fixados por leis municipais.

Resultado da enquete:

Você considera justa a emissão de mais potencial construtivo para o Atlético?

72% (1.937 votos) - Não. Foi acordado que divisão dos custos seria igualitária em um orçamento de R$ 184,6 milhões. O Furacão se comprometeu e deve bancar sozinho o valor que extrapolou a quantia base.

28% (735 votos) - Sim. O custo final da obra na Baixada – antes estimado em R$ 184,6 milhões – aumentou, chegando a R$ 330 milhões, e é correto que mais potencial seja emitido para cobrir essa diferença. (28%, 735 Votos).

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