Na noite em que finalmente apresentou o atacante Walter como seu principal reforço para a temporada 2015, o Atlético escapou de um vexame histórico.
Contra o time misto do Remo-PA, que nem sequer tem vaga garantida na Série D do Brasileiro, o Furacão só empatou por 1 a 1 no tempo normal. Assim, precisou das cobranças de pênalti (5 a 4) para carimbar sua presença na segunda fase da Copa do Brasil. Seu próximo adversário é o Tupi-MG.
Enquete: os torcedores do Atlético têm razão em cobrar fortemente os jogadores?
Veja como foi Atlético 1 x 0 Remo no lance a lance
A noite prometia ser festiva. Ao longo da semana, o técnico Enderson Moreira, embora pregasse o respeito ao adversário, programava para esta quarta-feira as pazes com o torcedor e “a forra” para o time atleticano. Depois de penar no Torneio da Morte do Paranaense, o jogo contra o Remo era perfeito para recolocar o time nos eixos.
Após dificuldades no registro da documentação de Walter, o jogador acabou ficando de fora da partida. “Se desse tempo hoje eu estaria em campo. Minha vontade é jogar e recuperar o tempo que perdi no Fluminense sem jogar”, disse o atleta ainda no gramado da Arena, sob aplausos da torcida. Único momento de alegria para quem estava nas arquibancadas.
Mesmo insatisfeito com o time em 2015, o torcedor atleticano trocou as vaias do último jogo em casa, contra o Prudentópolis, por paciência. Uma forma de ajudar a equipe a se ajudar. Postura que mudou novamente após o apito final.
Mesmo a comemoração do time em campo, após a vitória nas penalidades, não ganhou trégua. Sob vaias intensas, o time deixou o campo constrangido.
O zagueiro Gustavo, ainda na saída do gramado, reconheceu que o desempenho do time ficou em segundo plano diante da importância da classificação. “Passamos de fase e isso é mais importante. Queria pedir desculpas para o torcedor, que veio e empurrou desde o começo, mas não viu um bom jogo”, disse.
Além de desculpas, o torcedor recebeu o reconhecimento dos jogadores. O goleiro Weverton disse entender a cobrança da torcida. “Eles apoiaram o jogo inteiro, incentivaram e fizeram a parte deles. No fim, protestaram. Estão no direito deles”.
Para o técnico Enderson Moreira as “coisas do futebol” moldaram o rumo da partida. O Atlético dominou o jogo até tomar o empate, impedindo que o placar pudesse ser favorável – e até elástico – a favor do Rubro-Negro. “Fizemos um, mas poderiam ser dois ou três. É uma fase em que tudo é sofrido”, disse.
O treinador afirmou que o time só conseguiu a vaga graças ao torcedor, desafiado por ele ao longo da semana. “Sei que estão chateados, mas hoje eles foram mais que o 12º, 13º jogador. Foram a alma do time”, concluiu.
Chave do jogo
O estudo do Atlético sobre o goleiro Fabiano. O camisa 1 do Remo saltou para o mesmo lado em todas as cobranças. O Atlético foi esperto e fez gols com tranquilidade.
Craque
Meia teve boa atuação e armou as principais jogadas do Atlético. Deu o passe para o gol de Lula.
Bonde
Atacante foi substituído no intervalo e não produziu nada.
Guerreiro
Zagueiro atleticano teve duas chances. Fez um gol e ajudou na classificação.
Gols
1 x 0 - 19 min: Felipe faz o levantamento para a área e Lula, que estava ali por causa da jogada anterior, desviou de cabeça, no canto esquerdo de Fabiano
1 x 1 – 8 min: Após cruzamento da esquerda, Weverton faz o corte. Ninguém aparece e Felipe Macena chuta de fora da área. A bola desvia na zaga e engana o goleiro atleticano
*Nos pênaltis, 5 a 4 para o Atlético.
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