O Atlético acertou ao contratar Paulo Autuori? Por quê?
Edson Militão
Sim. O Atlético precisava disso com tempo para preparar para o Brasileiro, um técnico de nome, de linha, de conhecimento, de peso, de um perfil determinado. Ate então era o Furacão que tentava projetar os técnicos anteriores. Agora não, é um técnico rodado que tem perfil de autonomia para trabalhar. O Atlético acertou no tempo e na tampa.
Luiz A. Xavier
Sim. O Atlético precisava contratar um técnico experiente. Não estava dando muito certo aquela tentativa de aproveitar treinadores em início de carreira ou emergentes. É um técnico que conhece, já foi campeão mundial, da Libertadores, embora não tenha trabalho muito bons nos últimos anos. Pode ser a sacudida que o clube precisava. Certamente ele não vai se contentar com o que tem e vai pedir mais jogadores.
Carneiro Neto
É um técnico que tem uma historia, não é um qualquer. Tem um passado com muitos títulos importantes. É uma tentativa interessante, uma novidade. O Atlético saiu da mesmice local. Aparentemente é uma boa sacada. Vamos ver agora na prática. O problema do clube é o elenco modesto e não o treinador.
O paraguaio Jorge Ortega vai conquistar a torcida do Coritiba?
Pode ser um jogador marcante, como foi o Ariel. Ele vai cativar a torcida por ser estrangeiro, ter um estilo diferente, mostrar um empenho incomum no futebol brasileiro, mas só. Para ser ídolo, amado, precisa de um algo mais, algo que não enxergo no Ortega.
Vai ser um cara útil. Já fez a diferença no clássico. Tornou-se uma figura de referência para o Coritiba, que sofre muito sem o Kléber. Percebi que ele é um bom facilitador de jogadas, um jogador de presença na área. Pode sim cair no gosto da torcida.
Surpreendente foi esse jogador parar no Coritiba, não no Atlético. Foi o Atlético que sofreu com ele no ano passado, durante a Sul-Americana. Isso é a prova da miopia dos dirigentes atleticanos. Achei um bom jogador, gostei do seu estilo, até mesmo do seu talento em artes cênicas (risos).
As arbitragens do Paranaense são ruins ou há exagero?
É exagero. Trabalhei no jogo Londrina x Atlético neste domingo (6), pelo Premiere, e vi um show de arbitragem [de Paulo Roberto Alves Jr]. O juiz – neto do Hélio Alves [famoso dirigente de Atlético, Coritiba e Colorado dos anos 70 e 80] – deixou o jogo correr, foi seguro. No geral, a arbitragem tem sido boa. Os erros que vi, nos jogos que trabalhei, claro,âforam de auxiliares. A precisão dos bandeiras tem deixado a desejar em alguns momentos.
Exagero! Trabalhei em vários jogos e não vi nada gritante. Em Londrina neste domingo, por exemplo, chegamos a exaltar o árbitro durante a transmissão. Há erros? Sim, claro, mas daquelas regras de interpretação –âtipo mão na bola, bola na mão. Não vi nada que desabone a arbitragem até agora.
Há um grande exagero. Sou um crítico contumaz da arbitragem do Paraná, mas reconheço que houve até uma evolução. Trata-se de um problema universal, não paroquial. Percebi apenas que a Federação tem orientado os árbitros a deixar o jogo correr e isso é perigoso. Em Londrina, o árbitro cometeu erros primários. No clássico, o bandeira levou o juiz a erro ao ver um pênalti inexistente.
- Atlético contraria histórico recente e aposta em ‘grife’ de Paulo Autuori para comandar o time
- Petraglia cita UFC para Atlético abandonar o nome Arena da Baixada
- Programa russo, indicações e golaço no Atlético fizeram o Coritiba ‘descobrir’ Ortega
- Paraná negocia permuta com a União para ficar com a Vila Capanema
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink