Três zagueiros
O técnico Marquinhos Santos fez o possível para esconder a escalação do Coritiba para a partida contra o Grêmio. Indícios de que preparou mudanças táticas para o confronto além de lidar com a ausência de Alex, que não viajou a Porto Alegre. Apesar de o treinador não ter dado entrevista, o lateral-esquerdo Diogo entregou que o Alviverde treinou com uma formação com três zagueiros. Caso adote o trio defensivo, Emerson formará o setor com Leandro Almeida e Chico. A provável mudança tem a ver com a fragilidade defensiva dos laterais. Tanto Diogo quanto Victor Ferraz não têm características de marcação. O gol do Cruzeiro no último sábado saiu dessa forma, numa falha no setor esquerdo.
O Coritiba enfrenta o Grêmio hoje, às 21 horas, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, precisando vencer para não se desgarrar do G4. Para isso, precisará ter atenção redobrada com uma falha recorrente no Alviverde desde que o Brasileirão voltou da parada da Copa das Confederações: sofrer gols no início dos jogos.
Dos seis confrontos realizados após a competição da Fifa, em cinco deles saiu atrás no placar só não sofreu gol do Atlético na vitória por 1 a 0 e sempre antes dos 20 minutos. Foi assim contra Flamengo, Santos, Vitória, Ponte Preta e Cruzeiro. Um problema que tem feito os jogadores do Coritiba precisarem correr atrás do resultado para sair com pelo menos um empate.
"Isso desgasta demais porque temos de correr dobrado. Temos a característica de tocar a bola e quando saímos na frente, controlamos o jogo. Mas quando saímos atrás, quebra-se tudo que pensamos para o jogo", analisou o atacante Deivid, que se recuperou de uma entorse no joelho direito e está liberado para a partida de hoje.
Esse deslize inicial tem prejudicado o Coritiba, principalmente nas partidas fora de casa, como hoje. Contra Flamengo e Santos, saiu atrás e o máximo que conseguiu foi o empate (2 a 2 nos dois jogos). Diante do Cruzeiro, na rodada passada, sofreu o gol aos11 minutos e acabou sendo derrotado.
Dentro de casa, a equipe tem conseguido reagir, mas a virada veio somente em um dos dois jogos em que começou atrás no marcador. Na partida com o Vitória, ficou apenas no empate por 1 a 1. Já contra a Ponte Preta, a desatenção no começo dos dois tempos quase foi fatal. Sofreu gol aos 3 minutos da primeira etapa e virou. Depois do intervalo, dois gols sofridos no início aos 1 e 3 minutos forçaram o Coritiba a virar novamente para fechar em 5 a 3.
A única explicação que os jogadores conseguem dar para esse retrospecto negativo é a desatenção. Algo que o técnico Marquinhos Santos tem cobrado dos seus comandados. "Nos últimos jogos têm acontecido isso e o Marquinhos tem pedido mais atenção nesse período porque é quando o adversário agride mais. Não podemos tomar gol no início porque acaba dificultando no restante da partida", comentou o lateral-esquerdo Diogo.
Além de tentar contornar o apagão inicial na Arena Grêmio, o Alviverde ainda busca a primeira vitória fora de casa no Brasileirão até agora, foram quatro empates e uma derrota. Para isso, o atacante Deivid pede coragem aos companheiros. "Para ser campeão tem de correr risco, jogar para frente, seja em casa ou fora. Perder três jogos e ganhar dois é melhor que empatar cinco", cobrou.
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