O Paratiba de domingo não será mais em Cascavel, como anunciou oficialmente a Federação Paranaense de Futebol (FPF) na quinta-feira (27). Após uma nova vistoria da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros na tarde desta sexta-feira (27), optou-se por retornar o jogo à Vila Capanema, mas com portões fechados.
Diversas reuniões foram realizadas durante o dia. Clubes, PM e FPF tentaram achar uma solução que não fizesse os dois times viajarem 500 quilômetros para disputar o clássico. O Coritiba chegou a entregar um ultimato na FPF com três sugestões de local para a partida: Vila, Janguito Malucelli e o Gigante do Itiberê, em Paranaguá. Caso a Federação mantivesse o jogo em Cascavel, o Coxa prometia buscar uma liminar no Tribunal de Justiça Desportiva.
O presidente de honra do J. Malucelli, Joel Malucelli, já tinha colocado o seu estádio à disposição. No entanto, a opção não foi escolhida em razão das dificuldades de policiamento no local com as comemorações do aniversário da cidade no Parque Barigui.
Entenda o caso
O imbróglio começou com a divulgação na quinta-feira (26) pela Federação Paranaense de Futebol que o laudo de segurança da Vila Capanema, que vencia nessa sexta-feira (27), não seria renovado pela Polícia Militar. Entre os motivos estão soldas mal feitas nas arquibancadas e pedras usadas para segurar as placas de publicidade.
Com isso, o Paratiba foi transferido para Cascavel. Diante da insatisfação dos dois clubes, o Coritiba chegou a cogitar emprestar o Couto Pereira, com apenas a torcida do Paraná presente. Outras possibilidades, como o jogo em Paranaguá, em Prudentópolis ou no Janguito Malucelli, também foram discutidas.
Nesta sexta-feira, após uma reunião na Polícia Militar envolvendo representantes da FPF, a procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná e a promotoria da Defesa do Consumidor, optou-se pela Vila Capanema sem torcida.