O presidente da Fifa, Joseph Blatter, se reuniu nesta quinta-feira, em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Esporte, Orlando Silva. No encontro, o dirigente máximo do futebol ouviu de Lula reclamações contra a transferência precoce de jogadores brasileiros para o exterior. Blatter aceitou a crítica, mas também cobrou ações para evitar a evasão precoce.
"É uma espécie de escravidão moderna. Eu fiquei muito satisfeito que ele tenha levantado essa questão. Eu lhe respondi que no que se refere à proteção dos jovens a Fifa já tomou sua decisão que não deve mais haver transferências antes dos 18 anos", explicou Blatter. "Vamos evitar que jovens de 13, 14, 15 anos, conduzidos por empresários, sejam retirados de suas famílias. É uma decisão importante e vai levar certo tempo para ser implantada.
Apesar de reconhecer a preocupação de Lula, Blatter pediu a colaboração de países onde a situação é recorrente, como o Brasil. Para o presidente da Fifa, a fim de evitar a saída precoce de jogadores brasileiros para o exterior, é preciso que haja um registro dos atletas desde as categorias de base.
"Se quisermos proteger a juventude brasileira temos que ser ajudados com esse registro dos jogadores, para o bem do futebol brasileiro", afirmou Blatter. O ministro Orlando Silva, porém, disse que não há ainda nada de concreto em relação ao controle dessas transferências.
Conanda aprova resolução pró-aborto sem previsão de orientação para opção por adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos