Desde a última semana, diretoria e comissão técnica do Atlético têm montado o planejamento para 2015. Além da confirmação de que o sub-23 vai disputar Paranaense pelo terceiro ano seguido, o clube traça metas para o fortalecimento do elenco. Mas a busca de reforços com os quais o técnico Claudinei Oliveira espera contar estão atrelados à entrada de dinheiro da negociação de outros jogadores.
O Furacão pode arrecadar pelo menos R$ 30 milhões em quatro frentes nos próximos meses: as vendas dos atacante Douglas Coutinho, Marcelo e Nathan, além de assinar contrato com um investidor que dê nome à Arena da Baixada. No caso da venda dos jogadores, o dinheiro seria revertido à aquisição de outros atletas para o elenco.
O primeiro passo já foi dado: a negociação de 70% dos direitos econômicos do atacante Douglas Coutinho a um grupo de investidores de Malta mês passado. Com a venda da revelação, o Furacão receberá 4,5 milhões de Euros (aproximadamente R$ 14 milhões).
Assediado por clubes do Brasil e da Europa, Marcelo deve ser o próximo a reforçar o caixa rubro-negro - o jogador vem sendo acompanhado por observadores do Milan, Torino, Sassuolo e Verona, da Itália. De acordo com o site Calciomercato, propostas para tirar o camisa 7 do CT do Caju devem aparecer durante a janela de inverno europeu, a partir de janeiro. No meio deste ano, o atacante chegou a ser sondado pelo Corinthians - o valor da transferência, na época, seria de R$ 15 milhões por 50% dos direitos econômicos.
O caso de Nathan é mais complicado. Se algum clube brasileiro quiser contratar o novato, pré-convocado para o Sul-Americano sub-20 ano que vem, terá de desembolsar cerca de R$ 2 milhões. Caso a negociação seja para a Europa, a multa sobe para 30 milhões de Euros (cerca de R$ 94,6 milhões). Entretanto, o valor é negociável.
Nathan segue em litígio com o Atlético na Justiça. A ação será julgada apenas em março, data em que acaba o contrato do jogador.
Naming rights
A quarta via na obtenção de recursos é o naming rights , modalidade de marketing que possibilita ao investidor dar nome à Arena da Baixada, como fez a fabricante de celulares sul-coreana Kyocera entre 2005 e 2008. Se comparados a outros contratos do gênero firmados no Brasil, o naming rights pode render aproximadamente R$ 10 milhões por ano ao Furacão. É esse o valor que a cervejaria Itaipava paga para dar nome às arenas Fonte Nova, em Salvador, e Pernambuco, em Recife.
O dinheiro do nome do estádio, entretanto, deve ser destinado diretamente ao pagamento do empréstimo que o clube contraiu com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), de R$ 131 milhões, para as obras no estádio para a Copa.
"Temos um patrimônio concluído, que vai valer R$ 1 bilhão, sem dívida. O clube deve esse investimento e vai pagar em 15 anos. Se nós vendermos naming rights, pagaremos com sobra todo investimento", garante o presidente Mário Celso Petraglia, em entrevista recente ao programa Camarote PFC.
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