Campeão, Ariel quer a artilharia
Artilheiro do Coritiba e vice do estadual, com dez gols, Ariel Nahuelpan não balançou as redes no clássico, mas bem que merecia. O jogador foi o responsável por grande parte do poder ofensivo alviverde. E por diversas vezes deu trabalho ao goleiro Neto. De cabeça, de dentro da área, de fora dela, em tentativa de bicicleta... Por muito pouco a bola não entrou.
O argentino sentiu não ter feito o gol, mas a alegria pela conquista do título não deu muito espaço para o lamento. "Faltou, mas o que importa agora?" respondeu sorrindo o atacante, enquanto comemorava com a torcida. E o fim da briga pelo título não significa que Ariel abandonou a luta pela artilharia. "Já sou campeão, mas ainda tenho um jogo para tentar ser artilheiro", avisa o jogador, que tem apenas um gol a menos que Bruno Mineiro.
- Leandro critica Lopes por acusá-lo de armação
- Novo esquema de segurança inibe confrontos na chegada ao Couto
- Atlético respira fundo e já pensa no Palmeiras
- Geraldo sai do banco para selar o título
- Com dois milagres, Édson Bastos segura o Atlético
- Zaga supera desconfiança e desabafa
- Coritiba acerta o pé e decide clássico aberto
- Coxa inicia redenção com título de ponta a ponta sobre o rival
- "Virei mais um coxa-branca"
Depois de cair com o time para a Série B, Ney Franco, mesmo tendo recebido propostas para sair, não abandonou o barco e prometeu reerguer a equipe. Parte da promessa foi cumprida ontem. "Eu não queria deixar esta mancha. Mesmo podendo sair eu resolvi ficar, e hoje (ontem) conseguimos a primeira conquista", disse o técnico, que agora vai em busca da meta principal: recolocar o Coritiba na Série A do Campeonato Brasileiro.
"A gente sabe que o grande objetivo é devolver o time para onde ele nunca deveria ter saído. E levar este título estadual com mérito vai nos dar muita sustentação para o Brasileiro. Nos deixa com a autoestima elevada para disputar uma competição tão difícil", completou Ney.
Para o treinador, o título conquistado ontem coroou o trabalho realizado neste início de ano. "É uma sensação de dever cumprido. Fizemos um Estadual impecável. Fomos melhores de ponta a ponta. Ganhamos as vantagens do primeiro turno com uma rodada de antecedência e agora também levamos o título uma rodada antes do fim", lembrou o técnico, ao explicar que mesmo em um campeonato que teve o regulamento muito criticado, faz parte assimilar e saber jogar a competição.
"Encaramos ao invés de ficar reclamando. Nos adaptamos ao formato que foi estipulado. A equipe soube entender o regulamento".
E durante a volta olímpica, uma taça de papelão carregada por Marcos Aurélio refletia bem o sentimento de todo o time e principalmente de Ney Franco. Nela estava escrito: "Eu já sabia. Da Humilhação à Glória". O treinador que após a queda para a Segunda Divisão teve de refazer a equipe deixou claro a importância da conquista do título deste domingo depois de tantas dificuldades. "Tive de remontar este time no meio do caos. Estávamos em terra arrasada, agora temos força para ir em frente".
E depois de levantar três taças estaduais no Maracanã e uma no Mineirão, a comemoração no Couto Pereira também vai entrar para a história do treinador. "Comecei a palestra do jogo com o número 18 e prometi dar 50 reais a quem acertasse o que era. Significava a data. 18 de abril. Dia que ia ficar marcado para todos os que querem o bem do Coritiba e na minha vida". E foi um dos principais responsáveis pela festa quem levou o prêmio: Edson Bastos.
CNJ compromete direito à ampla defesa ao restringir comunicação entre advogados e magistrados
Detalhes de depoimento vazado de Mauro Cid fragilizam hipótese da PF sobre golpe
Copom aumenta taxa de juros para 13,25% ao ano e alerta para nova alta em março
Oposição se mobiliza contra regulação das redes sociais: “não avança”; ouça o podcast
Deixe sua opinião