Confira a ficha técnica e os principais lances da vitória paranista
Um chute de fora da área de Éder, aos 42 minutos do segundo tempo, exorcizou o "fantasma" de rebaixamento que acompanhou o Paraná Clube durante toda a Série B do Brasileirão. O Tricolor venceu a Ponte Preta por 1 a 0 na Vila Capanema, em um sábado de muito calor em Curitiba, e agora pode celebrar a permanência na Segunda Divisão.
Com o resultado, os paranistas chegaram aos 46 pontos e apenas uma seqüência de três goleadas do Criciúma nos últimos três jogos do Tigre, e duas derrotas do Tricolor nos próximos dois jogos, podem reverter o quadro, algo pouco provável. O "alívio" na Segundona foi muito comemorado pela torcida e pelos dirigentes do clube neste sábado. O triunfo faz o Paraná olhar para o futuro, quem sabe com mais sorte e bom futebol.
Nos 90 minutos em que a bola rolou, os donos da casa exerceram pressão em alguns momentos, enquanto a Ponte teve domínio no segundo tempo, mas sem criar muitas chances claras de gol. Assim, a partida caminhava para um empate que não agradaria nenhum dos dois times, porém Éder fez uma jogada individual para definir o marcador.
Na penúltima rodada, o Paraná recebe o já rebaixado CRB na Vila, nesta terça-feira, às 20h30. Já a Ponte Preta se viu fora da disputa pelo acesso à Série A, e agora vai a Natal encarar o ABC no sábado, às 16h20.
Paraná inicia com pressão, mas Ponte equilibra 1.º tempo
Sob um sol escaldante para os padrões curitibanos, o Paraná entrou em campo disposto a resolver a partida contra a Ponte Preta logo no início. Com Giuliano inspirado, e Rodrigo Pimpão e Ricardinho se movimentando constantemente, o Tricolor partiu para cima e criou pelo menos três boas chances nos primeiros 10 minutos.
A pressão paranista prosseguiu, porém aos poucos a Macaca conseguiu encaixar a marcação, sobretudo no meio-campo. A partir deste momento é que os visitantes começaram a procurar o ataque e equilibraram as ações. Aos 25 minutos, o jogo parelho deixava a desejar em emoção, porém ainda contava com muito toque de bola, principalmente do lado da Ponte.
Os paranistas deram muitos espaços entre a defesa e o meio-campo, mas o time de Campinas só teve uma oportunidade clara, aos 34 minutos, em um chute de André, bem defendido por Mauro. A queda de ritmo do jogo em sua segunda metade deve-se, em partes, ao árbitro Célio Amorim, que marcava faltas a todo o momento.
O segundo tempo prometia ser mais movimentado, já que o empate não satisfazia nem o Paraná, nem a Ponte Preta.
Tricolor joga mal na etapa final, e Éder desequilibra
Ao contrário do esperado, o Paraná voltou ainda mais sonolento na etapa complementar. Assim, a Ponte Preta adiantou a sua marcação e passou a ter mais posse de bola, dando muito trabalho aos defensores do Tricolor. Insatisfeito com a produção ofensiva, Paulo Comelli sacou Rodrigo Pimpão aos 14 minutos, colocando Éder em seu lugar.
Um minuto depois, a Macaca teve a sua melhor chance no segundo tempo, com um chute forte e cruzado de Neto Baiano, mas Mauro evitou o gol da equipe de Campinas. Depois disso, a partida se arrastou em ritmo sonolento, e o primeiro arremate paranista a gol na etapa final só veio aos 33 minutos, com uma cabeçada de Vagner.
Quando o confronto caminhava para o 0 a 0, um lance poderia definir o jogo, premiando o time que conseguisse sair na frente. Em jogada iniciada por Rômulo, a bola sobrou para Éder, que chutou forte, sem chances para Aranha. A Macaca ainda tentou reagir, mas não havia tempo hábil para o empate.
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