Atlético 2x2 Vasco
O jogo: Com três volantes e Paulo Baier apagado, o Atlético não foi bem no primeiro tempo. Aproveitando isso, Alecsandro abriu o placar para o Vasco em um contra-ataque. Porém, na etapa final, com Branquinho em campo, o Furacão melhorou e empatou com Guerrón, após o bate e rebate na área. A resposta vascaíana ocorreu com Diego Souza, que em um belo chute botou o time carioca na frente. Porém, no final, em um pênalti em Branquinho, Paulo Baier empatou.
Atlético: Renan Rocha; Rômulo (Lucas), Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Deivid, Paulo Roberto, Róbston (Branquinho) e Paulo Baier; Guerrón e Madson (Héverton). Técnico: Adilson Batista.
Vasco: Fernando Prass; Allan (Fagner), Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Felipe Bastos (Eduardo Costa), Felipe e Diego Souza; Alecsandro e Éder Luís. Técnico: Ricardo Gomes.
Estádio: Arena da Baixada. Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF). Gols: Alecsandro (V), aos 36/1º; Guerrón (A), aos 6/2º; Diego Souza (V), aos 28/2º; e Paulo Baier (A), aos 43/2º. Amarelos: Alecsandro, Felipe Bastos, Allan, Eduardo Costa, Felipe e Ramon (V). Público: 15.969 pagantes (17.523 total). Renda: R$ 276.600.
Mais uma vez o Rubro-Negro se livrou de um revés em um lance de bola parada. Mais uma vez com Paulo Baier, que cobrou pênalti com categoria. "Achei o resultado justo. Tem que ser realista", admitiu o capitão rubro-negro. "Mas não tem nada perdido. Estamos sofrendo uma pressão, e em casa é complicado jogar. Fora devemos fazer uma partida melhor", completou o camisa 10, herói da noite.
Para quem esperava um Atlético melhor desde o primeiro tempo, se decepcionou. A escalação do técnico Adilson Batista, com três volantes e Paulo Baier livre para ser até centroavante, não funcionou. O Furacão errava muitos passes, dando o contra-ataque para a equipe carioca. Em um deles, Éder Luís chutou na trave e Alecsandro aproveitou o rebote, colocando o Vasco na frente. Resultado: vaias da torcida na saída para o intervalo.
Porém, com a entrada do Branquinho no segundo tempo, o Atlético melhorou e chegou ao empate com Guerrón. Com o apoio da torcida, o time rubro-negro foi para cima, mas perdeu muitas oportunidades. O castigo ocorreu com o gol de Diego Souza. Se não fosse o pênalti sofrido por Branquinho quase no apagar das luzes...
Após o confronto, o técnico Adilson Batista defendeu o seu esquema tático, sem um camisa 9 tradicional. "Fizemos um grande jogo, com dificuldades no primeiro tempo, independentemente de não ter um centroavante. O melhor time do mundo, o Barcelona, não joga com um atacante fixo na área", argumentou, já projetando o jogo de volta. "Eles jogam mais tranquilos, mas não dá para temer. No futebol tudo pode acontecer", afirmou ele.
Se o resultado não agradou completamente a torcida, a expectativa para o resto da semana também não é das melhores. Hoje o diretor de futebol Valmor Zimermann e o empresário Ademir Adur, que o auxilia no departamento de futebol, devem anunciar o desligamento do clube. Juntando à saída recente do gerente de futebol Ocimar Bolicenho, tudo leva a crer que uma remodelação completa está prestes a acontecer no futebol atleticano.
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