Paulo Welter desqualifica boatos sobre vinda de Josiel e fala de reforços

A próxima semana pode reservas boas novas para a torcida paranista. Depois de alguns dias de conversas com vários procuradores, a diretoria do Paraná Clube pode começar a anunciar novidades para o elenco já a partir de quarta-feira (25) que vem. Uma viagem do presidente Aurival Correia e do futuro vice de futebol, Aramis Tissot, à São Paulo, na terça-feira, pode definir os primeiros reforços.

"Essa semana conversamos com muita gente, sondamos vários atletas e também falamos sobre renovações. Como viajamos amanhã para o jogo de sábado, ficou tudo meio parado. Mas semana que vem as coisas começam a acontecer e coisas mais fortes podem surgir", disse o diretor de futebol paranista, Paulo Welter, à Gazeta do Povo.

Como era de se esperar, o grande entrave em qualquer negociação aberta ou que se planeja abrir, esbarra na falta de dinheiro do clube curitibano. "Eu, o Beto, o Aramis e o Aurival falamos com muita gente, mas o que está pegando mesmo é a parte financeira. Vamos ver o que o pessoal consegue arrumar (com o futuro investidor) para trazer alguns bons nomes".

As negociações passam também pela renovação de alguns contratos, pelo empréstimo de jogadores que não devem ser utilizados e com a dispensa de mais alguns. O primeiro a deixar o time pode ser o atacante Wellington Silva. "O Aurival esteve reunido com gente que tem parte dos direitos dele. Parece que vai dar em alguma coisa mesmo, explicou Welter. Silva tem contrato por mais dois anos com o Tricolor e pode ser emprestado para algum clube do interior paulista.

Outros jogadores devem ser emprestados. Alex, lateral-direito, e Gabriel, goleiro, podem seguir para o União Barbarense.

No mesmo contato, Welter desmentiu qualquer possibilidade do Paraná contratar o atacante Josiel, artilheiro do Brasileirão de 2007 pelo Tricolor. "Eu não estou sabendo de nada. É especulação. Ele tem contrato lá fora e mesmo quando estava por aqui, no Flamengo, tinha um salário totalmente fora da nossa realidade. Não vejo a mínima possibilidade de isso acontecer".