![Prazer, Alex Alex, aos 18 anos, na estreia como profissional no Couto. Não marcou, mas chamou a atenção da torcida | Arquivo/ Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2012/10/8e28dd6b6ce6a05deebedb40056a3821-gpLarge.jpg)
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O que acontecia na época
Tudo quanto era palavra proibida estava no disco dos Mamonas Assassinas, lançado em junho. Enquanto a piazada cantava os hits Pelados em Santos e Robocop Gay, as mães mandavam a criançada lavar a boca. No ano seguinte, os integrantes da banda morreram num acidente aéreo.
Em agosto, voou o ERJ-145 (foto), o avião da Embraer que mudou o rumo da empresa brasileira, hoje a terceira maior produtora de aviões do mundo. No começo, achava-se o avião pequeno, para 50 pessoas. Hoje, só a Força Aérea e a Passaredo continuam usando o modelo aqui no Brasil.
Mais de 10 mil coxa-brancas estiveram no Couto Pereira na última quinta-feira para recepcionar o meia Alex, que passou 15 anos longe e agora está de volta ao clube que o formou. Um público bem maior do que aquele que o então piá, de apenas 17 anos, enfrentou na estreia como profissional diante da torcida do Coritiba no Alto da Glória. Apenas 2.571 pagaram para ver a partida contra o União Bandeirante, no dia 9 de abril de 1995.
Era o segundo jogo dele havia estreado na rodada anterior com o Iraty, fora de casa. Os holofotes não estavam sobre ele. Com Pachequinho machucado, o destaque era o atacante Brandão. E ele fez a parte dele, marcando o único gol da partida, ainda no primeiro tempo, depois de tabelar com Jetson e tocar na saída do goleiro.
Mas a história é do Alex. Então vamos a ele. Durante os 90 minutos, foi discreto. Mesmo assim, mostrou algumas credenciais. O primeiro lance de perigo do Coxa saiu dos pés dele, num cruzamento que Brandão por pouco não alcançou. Ainda teve um escanteio venenoso, que quase virou gol olímpico. Mas o primeiro tento dele só não saiu porque o arqueiro salvou uma cabeçada aos 24 minutos do segundo tempo. Quase!
Quem viu, viu. E apesar de não ter balançado a rede, a torcida coxa-branca teve ali a impressão de que Alex poderia se tornar um craque. A crônica esportiva, aliás, não cansou de usar a palavra "talento" ao descrever o jogador depois da partida. Uma trajetória que se confirmou e que terá um reencontro de fato somente no ano que vem.
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