Desde a derrota de 2 a 0 para o Paraguai, em junho de 2008, pelas Eliminatórias, que a seleção brasileira não sabe o que é derrota. Ao todo já são 14 meses - 17 jogos - de invencibilidade. Ainda é praticamente o meio do caminho até o recorde de 35 jogos de (entre 1993 e 1996), mas os números revelam o equilíbrio e o crescimento da equipe no último ano.
"Aqui a mentalidade é de vitória. Entramos em campo com essa determinação, e esses números ilustram bem qual é o pensamento de todos", disse o zagueiro Lúcio, em entrevista ao site da CBF.
O início da série invicta não foi das melhores, a fase dos três empates seguidos por 0 a 0 dentro de casa pelas Eliminatórias (contra Argentina, Bolívia e Colômbia). Mas a partir da goleada de 6 a 2 sobre Portugal, em novembro, no Distrito Federal, o time embalou. No total, foram apenas 9 gols sofridos e 40 marcados, 14 deles pelo artilheiro Luís Fabiano. Os gols do atacante do Sevilla tem participação direta na série invicta da seleção. Não foi por acaso que Luís Fabiano recebeu tantos elogios de Dunga após a vitória por 1 a 0 sobre a Estônia.
"Eu procuro fazer a minha parte. Desde que voltei à seleção já foram 17 gols em 20 jogos. Estou muito feliz por estar ajudando e pelos elogios do treinador. Ele me transmite uma confiança muito grande, isso é muito importante. Todo mundo está feliz."
Para entrar na lista das dez maiores séries invictas de seleções ainda faltam oito jogos, alcançando os 25 jogos da décima colocada Itália entre 2004 e 2006 - uma sequência que inclui a conquista da Copa do Mundo na Alemanha. Para isso, será preciso passar pela Argentina, o próximo desafio, dia 5 de setembro, em Rosário. Além de dividir o primeiro lugar com a Espanha, com os 35 jogos de invencibilidade, o Brasil aparece também na sétima posição, com os 29 jogos sem perder entre 1970 e 1973.
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