Repercussão
"É gostoso quando sai um gol e o atleta vem te cumprimentar. Gosto quando a equipe ta produzindo. Quando falo na beira do campo, eles escutam. Isso é bom e as coisas estão evoluindo. Eu sou de chamar a atenção discretamente, chamo eles individualmente. Mas hoje nos vestiários me exaltei um pouco e chamei a atenção devido aos gols que estavam sendo perdidos por um pequeno menosprezo ao adversário. No segundo tempo o time foi bem e não fizemos mais gols porque o adversário se postou bem".
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"A torcida cobrou com razão. Eles não vão cobrar de alguém que não tem potencial. Eu rendi abaixo da crítica e hoje fiz uma belíssima partida, além de consegui ajudar o Paraná a conseguir os três pontos".
Confira o que o aniversariante Gerson falou______________________________
"Tem explicação sim. Estávamos desfilando em campo e o Paraná jogando. Poderíamos ter tomado 3 ou 4 gols no primeiro tempo que seria normal. No segundo voltamos melhor, com atitude pelo menos e conseguimos jogar de igual para igual, mas encontramos um time que tem grande qualidade do outro lado".
O Paraná Clube fez o dever de casa e mesmo sem encher os olhos da torcida conseguiu uma importante vitória contra o Cascavel, na noite desta quinta-feira no Estádio Durival Britto. O placar de 3 a 0 garantiu ao Tricolor mais três pontos na tabela e o retorno à liderança do Grupo A do Campeonato Paranaense. Antagonista desta história, a "Serpente" tenta assimilar mais uma derrota e ainda amarga a lanterna da competição.
Tentando aproveitar a boa fase que retomou após os tropeços diante do Flamengo pela Libertadores, o Tricolor foi a campo com a intenção de vencer bem e com tranqüilidade. Sem contar com o futebol de Dinelson, o time entrou em campo com a intenção de provar que não existe a já famosa "Dinelsondependência". Everton entraria no meio, mas um problema de última hora fez com que Zetti surpreendesse e preparasse um 4-3-3. O que aconteceu você acompanha agora.
O jogo
O Paraná foi a campo sem seu principal jogador (o meia Dinelson), mas os jogadores pareciam não lembrar disso durante os primeiros minutos, tamanha era a avalanche que o Tricolor preparou. O Cascavel mal tinha apertado o cadarço das chuteiras quando aos 3 minutos Beto lançou o atacante Josiel, que não conseguiu o domínio. Na sobra, o atacante Vinicius Pacheco apareceu na hora certa para tocar nas redes do goleiro Gledson.
O esquema tático ousado preparado por Zetti surtiu efeito. O comandante Tricolor preparou o time com Josiel, Henrique e Vinicius Pacheco no ataque paranista. Durante os primeiros minutos Pacheco fez a função de ponta e apoiava e municiava os seus companheiros a todo instante.
Não demorou quase nada para o Paraná ampliar sia vantagem e empolgar a torcida, deixando a impressão de que a noite seria festiva como nunca. Aos 7 minutos André Luís fez o passe preciso para Vinicius Pacheco, que recebeu e tocou novamente. Na nova assistência, Henrique recebeu e tocou no fundo das redes do Cascavel.
Depois dos gols o próprio Paraná diminuiu o ritmo alucinante dos primeiros minutos e passou a trabalhar a bola com mais precaução. O técnico Val de Mello fez o que estava ao seu alcance para reverter o amplo domínio paranista e pelo menos conseguiu reorganizar sua equipe. O jogo correu e as jogadas perigosas do Paraná foram rareando. Já o Cascavel pouco ameaçava a soberania do goleiro Flávio.
Ao final da primeira etapa, os jogadores paranistas demonstraram tranqüilidade, mas o meia Gerson estava eufórico por um motivo especial: era seu aniversário. "Graças a Deus eu estou bem melhor hoje e estou podendo ajudar meus companheiros a conquistar pelo menos essa vitória parcial. Não tem nada ganho ainda e vamos continuar persistindo. Tenho fé em Deus que ele vai me abençoar para que eu marque um gol".
Segundo tempo com benção e tudo
Se o Paraná estava tranqüilo para a segunda etapa, o técnico Val de Melo não gostou nada do que o Cascavel apresentou. "Faltou vergonha na cara e tesão nos jogadores. O nosso time não apareceu. O Paraná jogou e o Cascavel ficou desfilando em campo. O time deles merece o resultado pela sua qualidade, mas sem dúvida o Cascavel não pode jogar como está jogando".
O time do Cascavel voltou bem melhor do que no primeiro tempo, mas analisando friamente as duas equipes o "bem melhor" da Serpente não conseguiu chegar ao nível do futebol "normal" que o Paraná apresentou.
O Tricolor seguiu levando o jogo em banho-maria e esperava as brechas deixadas pela marcação do adversário para encaixar seus perigosos ataques. É bem verdade que com a saída de Josiel (contundido) o time paranista perdeu um pouco de força na frente, mas mesmo assim o Paraná era perigoso.
Como todas as torcidas escolhem alguém para pegar no pé (no Atlético é o volante Cristian e no Coritiba o volante Juninho), a do Paraná persegue há tempos o jogador Gerson, que por coincidência também é volante. Sempre com a confiança do treinador, o jogador teve grande atuação na noite desta quinta-feira. Aos 31 minutos recebeu o presente pelo seu aniversário, comemorado neste dia 29 de março. Depois de uma bola rebatida, Gerson pegou de primeira e chutou com categoria nas redes do Cascavel.
O gol frustrou qualquer tentativa de reação do Cascavel, que até ensaiava algumas jogadas perigosas. O próprio Paraná não fez questão de preparar jogadas mais efetivas e o tempo passou até o apito final do árbitro Sandro Schimdt.
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