A avenida Victor Ferreira do Amaral é a principal via de ligação entre Curitiba e Pinhais. Os quase quatro quilômetros ligam a região do Alto da XV ao Tarumã e ao município vizinho. Com essa característica, a rua tem fluxo intenso de veículos e ônibus durante todo o dia. A maioria dos imóveis é ocupado por estabelecimentos comerciais de todos os portes. Há ainda grandes áreas em que estão instalados órgãos públicos, como o Detran, complexos esportivos, como o estádio Pinheirão e o ginásio Professor Almir Nélson de Almeida e escolas, como o Colégio Militar do Paraná. "Os espaços públicos impulsionam a ocupação comercial, porque o fluxo de pessoas é grande", diz o corretor William Almeida, da imobiliária 2000. A reportagem da Gazeta do Povo localizou, na última semana, cinco imóveis para locação e três à venda na avenida. Apenas uma das opções é residencial. Um apartamento, com 98 metros quadrados e três quartos, está à venda no número 1.170. A negociação é direta com o proprietário, que pede R$ 170 mil.
Outro imóvel à venda é uma loja de veículos semi-novos quase na esquina com a Rua Hayton da Silva Pereira. Com área construída de 100 metros quadrados e mais 250 de pátio externo, o imóvel, que tem negociação com proprietário, está sendo vendida por R$ 700 mil, valor que inclui o ponto comercial.
Na outra extremidade da avenida, em frente ao Hospital das Nações, há uma casa anunciada pela imobiliária 2000. São 197 metros quadrados construídos e área de terreno de 490 metros quadrados. Almeida informa que o imóvel custa R$ 750 mil e está adaptado para a instalação de um restaurante.
Locação
Quem busca montar um negócio na região e procura imóvel para locação tem à disposição espaços de vários tamanhos na Victor Ferreira do Amaral.
O maior conjunto comercial disponível fica próximo ao viaduto da BR-116. O espaço de 800 metros quadrados foi construído há cinco anos e é negociado diretamente com o proprietário por R$ 8 mil mensais. Dois prédios adiante, há uma sobreloja com 95 metros quadrados que está sendo locada, em negociação direta com o proprietário por R$ 950 mensais.
Imóveis construídos para ocupação residencial e que foram adaptados para o comércio também estão desocupados na via. No número 1.622, a imobiliária Sallvi negocia uma casa, com 91 metros quadrados divididos em cinco salas e dois banheiros , por R$ 1.800 por mês, mais R$ 118 de IPTU. Já a imobiliária M. Camargo administra um imóvel com 370 metros quadrados, na esquina com a Madre Leonie, por R$ 3.800 mensais.
Além de salas e casas comerciais, há um terreno para locação. Ao fim da rua, quase na divisa com Pinhais, a Galvão loca um espaço de 23 mil metros quadrados por R$ 27.500.
A pesquisa mensal, de dezembro de 2009, do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), entidade do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), mostra que a média de preço da região é de R$ 1.900 o metro quadrado para venda e de R$ 12 para locação. "A frente e a visualização do imóvel colaboram para a valorização. Como a rua é movimentada e o fluxo é de veículos é grande, os imóveis que chamam mais atenção podem atingir preços mais altos", avalia Camargo.
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