A principal característica da Rua Desembargador Vieira Cavalcanti é a tranquilidade. A via liga o São Francisco ao bairro Mercês e tem na paisagem muitas árvores e pouco movimento de veículos. Esse cenário determina o perfil residencial da via. Alguns imóveis, antes residenciais, são ocupados por clínicas médicas, ateliês e escritórios. Há muitas construções antigas, alguns prédios com mais de 60 anos. "Meus pais chegaram em Curitiba nos anos 1930 e logo se instalaram na região, que era bem povoada. Essa casa foi construída naquela época, mas passou por duas reformas", conta a dona de casa Idalina Fonseca, moradora que desfruta de um dos muitos jardins que figuram na rua.
Nos últimos anos, moradores tradicionais, como Idalina, observam a modernização da região, com a construção de condomínios de sobrados e alguns prédios. "Muitos vendem os terrenos por preços bons e as construtoras investem em casas bonitas, bem acabadas. Mas prédios são poucos", lembra.
A ausência de edifícios, de acordo com o corretor Paulo César dos Santos, da imobiliária DME, deve-se a lei de zoneamento. "A maioria dos terrenos é ZR2, o que impossibilita a construção de prédios altos. O máximo permitido é de quatro pavimentos", diz.
A empresa comercializa os únicos imóveis à venda na rua. São cinco sobrados em fase de acabamento dois de 170 metros quadrados e três de 223 metros quadrados na esquina com a Paranaíba. Todos as unidades têm três quartos e ático. As principais diferenças são o número de vagas de garagem e o tamanho da churrasqueira. "Essa região próxima ao bairro Mercês é procurada por pessoas que buscam morar em casa, mas com segurança", avalia o corretor. Os imóveis custam entre R$ 350 mil e R$ 489 mil, média de R$ 2.100 o metro quadrado.
Locação
As outras duas opções na rua são casas mais antigas disponíveis para locação comercial. No número 735, a imobiliária Razão loca um imóvel com 340 metros quadrados mais edícula de 60 metros quadrados. O preço do aluguel do imóvel é de R$ 2.800 mensais mais R$ 250 de IPTU. "Por ser uma região com pouco movimento de pedestres, a área é procurada para instalação de comércios que não dependem da visualização, como escritórios e consultórios", explica a corretora Aline Pontes.
Na quadra seguinte, na esquina com a Júlio Pernetta, há um imóvel com perfil parecido. São 297 metros quadrados e uma ampla área para estacionamento. A Cilar Imóveis é a responsável pela administração e pede R$ 2.700 mensais mais R$ 328 de IPTU.
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