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Eleições nos EUA

Al-Qaeda cogitaria atentado contra EUA para "ajudar" McCain

McCain "daria continuidade ao caminho errado de seu precedente [Bush]", de acordo com a Al Qaeda | Brian Snyder / Reuters
McCain "daria continuidade ao caminho errado de seu precedente [Bush]", de acordo com a Al Qaeda (Foto: Brian Snyder / Reuters)

Segundo sites extremistas, a organização terrorista Al-Qaeda quer a vitória do candidato republicano à Casa Branca, John McCain, e cogita até realizar um ataque terrorista para alavancar a campanha do candidato, a poucos dias das eleições.

Segundo o jornal americano "Washington Post", mensagens divulgadas no site al-Hesbah mostram que os extremistas consideram que McCain "daria continuidade ao caminho errado de seu precedente", George W. Bush.

O diário explica que iniciativas como as guerras do Iraque e do Afeganistão representam para a Al-Qaeda uma oportunidade para mobilizar o mundo islâmico contra os EUA.

"Um atentado impulsionará os norte-americanos a votarem deliberadamente em McCain, para que ele possa se vingar da Al-Qaeda", afirma uma mensagem atribuída a Muhammad Haafid, definido pelo "Washington Post" como uma presença habitual em fóruns extremistas secretos.

O comentário argumenta que, se a al-Qaeda quer exaurir os EUA militar e economicamente, o "impetuoso" McCain é a melhor escolha, porque é mais provável que dê seqüência às guerras do Iraque e Afeganistão "até o último soldado americano".

Se a al-Qaeda promover uma grande operação nos EUA, "isso ajudaria McCain, pois os americanos votariam nele para que ele responda [aos eventuais ataques]", prossegue o texto.

Estas e outras mensagens foram monitoradas e traduzidas pela empresa SITE Intelligente Group, dos EUA.

Em 2004, o líder máximo da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, apareceu durante a campanha eleitoral americana com um vídeo divulgado a poucos dias da eleição, no qual ameaçava os eleitores e os exortava a refletir sobre sua escolha.

O então candidato democrata à Casa Branca, John Kerry, atribuiu ao vídeo a responsabilidade por ter perdido votos cruciais nas últimas fases da campanha. As informações são da Ansa.

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