O editor-chefe e fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta sexta-feira (17) que sua organização foi atacada por bancos porque ele prometeu divulgar documentos sobre essas instituições. "Fomos atacados, principalmente, não pelo governo (...) embora as coisas estejam ficando quentes agora, mas por bancos, bancos de Dubai, bancos da Suíça, bancos dos Estados Unidos, bancos da Grã-Bretanha, então, sim, claro que continuaremos a divulgar material sobre os bancos", disse ele à emissora de televisão CNBC.
Em entrevista publicada no mês passado pela revista Forbes, Assange afirmou que haveria um "megavazamento" no "início do ano que vem, cujo alvo serão grandes bancos norte-americanos". Disse ainda que o vazamento de documentos bancários vai "dar uma visão interna verdadeira e representativa sobre como os bancos se comportam no nível executivo, de uma maneira que, suponho, vai estimular a realização de investigações e reformas".
O controverso australiano de 39 anos disse que está pronto para liberar dezenas de milhares de documentos que podem "derrubar um banco ou dois". Tendo por base comentários feitos por Assange no ano passado, é possível que o principal alvo seja o Bank of America.
Após divulgar milhares de telegramas diplomáticos confidenciais, Assange foi detido por agressão sexual e pelo menos uma de suas contas bancárias na Suíça foi bloqueada. As informações são da Dow Jones.
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