As tropas israelenses apenas deixarão o Sul do Líbano para serem substituídos pelo exército libanês e pelas forças internacionais, informou a ministra de Relações Exteriores Tzipi Livni neste domingo. Enquanto isso, o exército israelense continuava a castigar a capital libanesa. Dezenas de explosões foram ouvidas no região sul de Beirute nesta tarde de domingo, região considerada o bastião do Hezbollah. Apesar do intenso ataque - cerca de 18 mísseis destruíram onze prédios - o grupo extremista afirmou que seu líder, Hassan Nasrallah, não foi atingido .
- Israel deixará o sul do Líbano após o destacamento das forças do Exército libanês junto com a força internacional para a região. Não numa situação de um soldado libanês chegar e nos dizer para sair. Mas podemos e desejamos e está é a decisão de Israel deixar a região paralelamente à moviementação para o sul das forças internacionais com o Exército libanês - disse a ministra em entrevista à imprensa, logo após a reunião do gabinete de ministros de Israel, que aprovou oficialmente a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que apela às partes envolvidas no conflito para um cessar-fogo a partir desta segunda-feira.
Cerca de 30 mil oficiais do Exército israelense estão mobilizados no Sul do Líbano. A ONU estima que uma força internacional de até 15 mil pacificadores possa ser mobilizada em sete a dez dias, mas uma fonte do governo israelense disse que não espera que o destacamento aconteça antes de, no mínimo, duas semanas.
Lvini dirigiu-se à imprensa pouco depois de o gabinete israelense aprovar a resolução do Conselho de Segurança da ONU, emitido na sexta-feira, pedindo o fim das hostilidades entre Israel e o Hezbolah após mais de um mês de conflitos. Ela afirmou também que, desde o início do conflito, Israel tinha ciência de que a saída para o conflito não ocorreria por vias militares. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmou ter garantias de Israel e do Líbano que um cessar-fogo terá efeito a partir das 5h (Greenwich) na segunda-feira (2h em Brasília e 8h em Israel e no Líbano). Enquanto isso, grupos de ajuda aguardam o início da trégua para levar água, comida e medicamentos às mais de cem mil pessoas atingidas pelo conflito, concentradas no Sul do Lìbano.
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