Uma picape com cerca de 150 quilos de explosivos foi lançada contra um posto de segurança no Noroeste do Paquistão, num atentado suicida que matou pelo menos 30 pessoas e feriu dezenas, num ataque possivelmente destinado a um alvo mais importante. Mais cedo, a uma distância de cerca de 170 km nesta região conturbada, 24 pessoas morreram quando os moradores do vilarejo Tehsil Matta reagiram a uma tentativa de seqüestro por rebeldes.
Segundo os militares, os moradores da região têm sido submetidos ao terror dos rebeldes e decidiram reagir, lançando um ataque para frustrar um suposto plano de seqüestro de um morador mais velho. No ataque, seis rebeldes foram mortos. De acordo com o informe, os rebeldes então retornaram em massa ao local, provocando os choques que deixaram 15 moradores e mais três rebeldes mortos.
O ataque suicida com a picape ocorreu próximo a Peshawar no dia em que os parlamentares paquistaneses elegeram seu novo presidente, ressaltando os desafios para o país que tem sido pressionado pelos EUA a combater os rebeldes. Asif Ali Zardari, viúvo da ex-primeira-ministra e líder oposicionista assassinada Benazir Bhutto, foi eleito presidente do Paquistão.
A televisão mostrou um cratera de um metro de profundidade, veículos destruídos e escombros espalhados por uma grande área. As autoridades disseram que muitas pessoas estão presas sob dois prédios que desabaram num mercado próximo. Civis cavavam desesperadamente com as mãos numa tentativa de encontrar sobreviventes.
Nasirulmulk Bangash, chefe da polícia local, disse que a grande quantidade de explosivos usada no ataque indica que o alvo era algo mais importante que o pequeno posto de segurança atingido. Com o reforço na segurança das ruas por conta do dia de eleição o ataque pode ter sido redirecionado, disse Bangash, que, no entanto, não revelou qual seria o possível alvo do suicida. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado. As informações são da agência Associated Press.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada