
Depois de a cantora canadense Nelly Furtado ter revelado que recebeu US$ 1 milhão (R$ 1,65 milhão) de cachê por um show para a família do ditador Muamar Kadafi, ontem foi a vez das norte-americanas Beyoncé e Mariah Carey confessarem ter se apresentado em festa particular dos Kadafi.
Beyoncé disse que doou o dinheiro arrecadado em 2009 à ajuda humanitária no Haiti. "Todo o dinheiro pago pela apresentação em uma festa privada na praia de Nikki Beach, em St. Barts, na véspera do ano-novo de 2009, incluindo comissões pagas à agência, foi doado aos esforços humanitários no Haiti há mais de um ano", disse Beyoncé em comunicado divulgado em seu site.
"Uma vez que foi revelado que o promotor de eventos terceirizado tinha ligações com a família Kadafi, a decisão foi de entregar o pagamento para uma boa causa", acrescentou.
Mariah Carey disse estar envergonhada por ter alguma ligação com o ditador líbio. "Eu era ingênua e não sabia para quem estava fazendo o show. Eu me sinto péssima e envergonhada por ter participado desta bagunça", afirmou a cantora.
Mariah Carey e Beyoncé estão entre vários profissionais de entretenimento que receberam boas quantias para fazer performances privadas para membros da família Kadafi.
Usher, 50 Cent e Rolling Stones também teriam feito shows para o clã líbio.