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Balanço

Brasil aumenta ajuda internacional em 50%

Rio de Janeiro - A ajuda ao desenvolvimento prestada pelo Brasil a outros países aumentou 50% em termos reais entre 2005 e 2009, mostra o primeiro balanço do setor, feito em conjunto pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), ligada ao Itamaraty.

Hoje, a ajuda brasileira é comparável à de países do Leste Europeu, como a Polônia. Mas ainda está aquém da oferecida por outras economias emergentes, como Turquia, China e Índia.

Segundo o estudo do Ipea, divulgado ontem, os maiores incrementos no período aconteceram em dois itens que aumentam a visibilidade do país doador: assistência humanitária (5.700%), feita em casos de desastres naturais ou conflitos, e cooperação técnica e científica (178%), prestada a partir de acordos bilaterais em áreas como saúde, educação e agricultura.

Desproporcionalidade

No período analisado no estudo, o total doado pelo Brasil foi de R$ 3,2 bilhões, em valor corrigido pela inflação – ou R$ 16 por cada brasileiro. Como proporção do PIB, no entanto, a ajuda anual brasileira ainda é pequena, 0,02%. Dos países desenvolvidos, cobra-se um porcentual mínimo de 0,7%. Mas só cinco deles – Suécia, Noruega, Dinamarca, Holanda e Luxemburgo – atingiram essa meta em 2009.

A maior parte da ajuda brasileira (76,5%) teve como destino organismos internacionais e fundos de desenvolvimento regionais, como o Focem, do Mercosul, a Associação Internacional de Desenvolvimento, do Banco Mundial, e o Fundo Africano de Desenvolvimento. As verbas para o Focem, que beneficiaram sobretudo o Paraguai, corresponderam a 30% das contribuições.

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