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Um ano depois

Haiti faz homenagem em memória de Zilda Arns

A comunidade religiosa no Haiti e no Brasil lembrou ontem a morte da médica sanitarista Zilda Arns, criadora da Pastoral da Criança. A "mãezinha", como era chamada carinhosamente pelos íntimos, dava treinamentos em Porto Príncipe, há um ano, quando foi atingida pelo desabamento do santuário Sacre Coeur, onde participava de um evento no momento do desastre.

No lo­­cal, hoje, resta apenas um Cristo crucificado. Os escombros foram totalmente retirados, mas a reconstrução ainda não começou.

A obra pode vir a ser uma das próximas a gerar emprego, visto que, no último fim de semana, o Papa Bento XVI anunciou o en­­vio de US$ 1,2 bilhão para o Hai­­ti, sendo US$ 800 mil para a construção de escolas e US$ 400 mil para erguer novas igrejas.

No terreno repleto de pedras, Movil Getho enfrentava o sol escaldante das 13 horas para as­­sistir a uma missa de homenagem a Zilda, ao ar livre. Ele lembrava-se do ir­­mão, que morreu durante o tremor. "Lembra-te de nós", cantavam os presentes à cerimônia.

No Brasil

Ontem, uma série de homenagens a Zilda foi realizada pelo Brasil. Placas com a imagem e frases da fundadora da pastoral foram inauguradas. Em São Pau­lo, centenas de pessoas participaram de uma missa realizada na Catedral da Sé.

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