A série de atentados iniciada há 11 dias no Paquistão prosseguiu nesta sexta-feira, com 10 mortos pela explosão de um carro-bomba numa mesquita próxima a uma delegacia de polícia em Peshawar, noroeste do país. Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo atentado, mas as suspeitas recaem sobre o Taleban, acusado pela onda de ataques que já deixou 150 mortos e parece ter como objetivo forçar o governo a abandonar os planos de uma ofensiva militar contra o reduto dos militantes na fronteira com o Afeganistão.
Em Peshawar, nesta sexta-feira, o terrorista dirigiu um veículo carregado de explosivos contra a parede da mesquita e detonou a bomba, danificando seriamente tanto o edifício religioso como a delegacia vizinha. Ainda não se sabe qual era o alvo do atentado. A delegacia de polícia estava fortemente vigiada e cercada por barricadas, o que tornava praticamente impossível um ataque direto contra o prédio.
As imagens da TV mostraram que a parte de cima da parede da mesquita desmoronou. Uma massa de metal retorcido estava em chamas. Além dos 10 mortos, incluindo duas mulheres e um estudante, a ação deixou 11 feridos, de acordo com um funcionário do governo. Na quinta-feira, também em Peshawar, outro carro-bomba matou uma criança num complexo residencial para funcionários públicos. Ainda na quinta-feira, uma série de ataques coordenados contra três prédios policiais deixou 28 mortos em Lahore, segunda maior cidade paquistanesa.
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