A China executará os responsáveis pelas mortes ocorridas nos distúrbios étnicos ocorridos nos últimos dias em Urumqi, capital da província de Xinjiang, afirmou nesta quarta-feira (8) o líder local do Partido Comunista, Li Zhi. Numa entrevista coletiva transmitida pela televisão chinesa, Li afirmou que diversas pessoas foram detidas inclusive estudantes. "Aqueles que cometeram crimes cruéis serão executados", disse. Protestos iniciados no fim de semana, durante uma manifestação de muçulmanos uigures, provocaram a morte de pelo menos 156 pessoas e deixaram mais de 1,1 mil feridos.
Sem entrar em detalhes, Li advertiu ainda que o governo reprimirá qualquer atividade vista como ameaça à segurança em Urumqi, onde gangues das etnias rivais uigur e han tem percorrido as ruas e promovido ataques mútuos nos últimos dias. Nesta quarta, a China reforçou a presença de agentes de segurança na capital de Xinjiang.
Ainda não se sabe ao certo quantos hans e uigures morreram nos distúrbios nem quem estaria por trás das mortes. A violência obrigou o presidente da China, Hu Jintao, a cancelar sua participação na reunião de cúpula do Grupo dos Oito (G-8) --composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia--, que começa hoje em L'Aquila, região central da Itália.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Deixe sua opinião