O cientista iraniano Shahram Amiri, voltou ontem a Teerã, quase um ano depois de seu desaparecimento. Em entrevista coletiva, Amiri reiterou que foi sequestrado no ano passado por agentes norte-americanos e sauditas quando fazia peregrinação à cidade sagrada de Medina. Ele disse que agentes da Agência Central de Inteligência (CIA) tentaram convencê-lo a fazer propaganda contra o Irã e lhe ofereceram US$ 50 milhões para permanecer nos Estados Unidos.
Para Clare Lopez, especialista em políticas de segurança e de inteligência do Centro de Segurança Nacional, de Washington, Amiri "está acabado, mas pelo menos pode ter conseguido salvar a família". "Provavelmente, ele será preso, torturado e executado" afirmou.
Clare afirmou que não recebera informação oficial sobre o caso, mas, com base em sua experiência de 20 anos na área de operações da CIA, mostrou-se segura para afirmar que Amiri somente se entregou à sessão iraniana da Embaixada do Paquistão em Washington, na segunda-feira, depois de ser informado que sua família, que permaneceu no Irã, estaria em perigo. Esse método de "dissuasão", afirma a especialista, é aplicado com frequência pelo Ministério de Informação e Segurança Nacional do Irã a dissidentes e desertores do regime. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas