A Quinta Cúpula das Américas terminou neste domingo (19) sem que os 34 países participantes tenham chegado a um consenso sobre a declaração final. O anúncio foi feito por Patrick Mannin, premiê de Trinidad e Tobago, país anfitrião.
Cinco países, Bolívia, Venezuela, Honduras, Nicarágua e República Dominicana, ameaçavam desde antes do encontro não assinar o documento, que consideravam insuficiente. Eles também manifestaram apoio a Cuba, excluída do encontro por não ter um governo democrático.
Manning disse que, apesar da falta de consenso, "nunca antes se havia chegado a um tal espírito de cooperação" numa cúpula da região.
A reunião foi marcada pela presença do presidente dos EUA, Barack Obama, que acenou com parceria com os países da região, pela aproximação entre o venezuelano Hugo Chávez e o próprio Obama, e pela pressão sobre o americano -inclusive do presidente Lula- para que levante o embargo econômico a Cuba.
Antes do fim do encontro, os 34 presidentes e chefes de governo participaram de uma reunião informal na residência oficial de Manning. Os presidentes tiveram diálogos frente a frente, sem agenda prévia.
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