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Ação

EUA preparam opções militares para a Síria

As forças navais dos Estados Unidos estão se movendo em direção à Síria, com o presidente Barack Obama considerando opções militares para responder ao suposto uso de armas químicas por parte do governo Assad. Obama enfatizou que a intervenção na guerra civil da Síria é problemática, dada as considerações internacionais que devem preceder um ataque militar.

O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, se recusou a discutir qualquer movimento específico ao dizer que Obama pediu ao Pentágono para preparar opções militares para a Síria. Autoridades de defesa dos EUA disseram à Associated Press que a Marinha norte-americana enviou um quarto navio de guerra armado com mísseis balísticos para o Mar Mediterrâneo oriental, mas sem ordens imediatas para qualquer lançamento de mísseis para a Síria.

Navios da Marinha dos Estados Unidos são capazes de uma variedade de ação militar, incluindo o lançamento de mísseis de cruzeiro Tomahawk, como fizeram contra a Líbia, em 2011, como parte de uma ação internacional que levou à derrubada do governo líbio.

"O Departamento de Defesa tem a responsabilidade de fornecer ao presidente opções para contingências, o que exige posicionamento de nossas forças para sermos capazes de realizar diferentes opções para que o presidente possa escolher", disse Hagel a repórteres que viajam com ele para a Ásia.

Hagel disse ainda que os EUA estão coordenados com a comunidade internacional para determinar "o que exatamente aconteceu" perto de Damasco no início desta semana. Segundo relatos, um ataque químico em um subúrbio da capital matou pelo menos 100 pessoas. Seria o uso mais hediondo de armas químicas desde que o líder iraquiano Saddam Hussein matou milhares de curdos na cidade de Halabja, em 1988.

Obama se mantém cauteloso sobre o envolvimento em uma guerra que já matou mais de 100 mil pessoas e agora inclui o Hezbollah e a Al-Qaeda. "Se os EUA entram e atacam outro país sem um mandato da ONU e sem provas claras que possam ser apresentadas, em seguida haverá questionamentos relacionados ao direito internacional", disse Obama nesta sexta-feira. "Essas são considerações que temos que levar em conta."

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