Cerca de mil pessoas foram mortas e três mil ficaram feridas em Misurata, terceira maior cidade da Líbia, desde que as forças do governante Muamar Kadafi começaram a atacar a cidade há seis semanas, disse o médico Khaled Abu Falgha, administrador do hospital da cidade. "Cerca de 80% das mortes são civis", completou.
O número de pessoas que chegam aos hospitais aumentou na semana passada, muitos com ferimentos na cabeça e no pescoço. Falgha disse que os 60 leitos do hospital estão sendo usados. Aqueles com ferimentos menos graves recebem ordens para prosseguir com o tratamento em casa. Segundo o médico, houve ferimentos causados por bombas de cacho na semana passada, exigindo muitas amputações. As bombas de cacho espalham bombas menores em uma grande área e são banidas em muitos países.
Nesta segunda-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu um cessar-fogo imediato e uma solução política para o conflito na Líbia. Segundo Ban, a Organização das Nações Unidas (ONU) iniciará uma missão humanitária em Trípoli. Ban pediu que o regime líbio pare de atacar e matar pessoas. O secretário-geral disse que há dezenas de milhares de pessoas precisando de ajuda. "Nós temos um problema sério", advertiu, sobretudo em cidades envolvidas nos confrontos. As informações são da Dow Jones.
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