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Enfrentamentos mais graves desde a onda de protestos regionais ocorreu em Pando: busca de autonomia política e luta contra os planos socialistas de Evo Morales | Stringer / Reuters
Enfrentamentos mais graves desde a onda de protestos regionais ocorreu em Pando: busca de autonomia política e luta contra os planos socialistas de Evo Morales| Foto: Stringer / Reuters

O governo boliviano denunciou novamente nesta sexta-feira (12) um "massacre" de camponeses no Estado amazônico de Pando, um dia depois das lutas sangrentas entre opositores e governistas, no mesmo distrito, devido à crise política no país.

O vice-ministro da Coordenação com Movimentos Sociais, Sacha Slorenti, disse a jornalistas que os choques entre os camponeses que apóiam o governo e as pessoas veiculadas ao governo de Pando fizeram "aproximadamente 10 mortos". No entanto, rádios locais informaram que morreram pelo menos 14 pessoas.

A violência no Estado, um dos quatro liderados por opositores que exigem a autonomia em relação ao governo central, começou nesta quinta-feira e foram os enfrentamentos mais graves desde que começou a onda de protestos regionais contra os planos socialistas do presidente Evo Morales.

"Malfeitores brasileiros e peruanos contratados pelo governador de Pando continuam perseguindo camponeses(...), exigimos que parem imediatamente com essa caçada", disse Llorenti em uma coletiva de imprensa.

Ele acrescentou que o governo pediu ao Congresso que inicie uma investigação sobre o que acontece em Pando, antecipando que "o principal responsável e protagonista não é ninguém menos que (o governador) Leopoldo Fernández".

Anteriormente, um senador de Pando, Hernán Cuéllar, disse que, na manhã de sexta-feira, foram encontrados seis corpos de camponeses perto de um rio, em local próximo ao dos combates de quinta-feira, descrito como "uma emboscada de funcionários do governo do Estado a uma caravana de camponeses".

Isto elevaria para pelo menos 14 o número de mortos no Estado, que fica a cerca de mil quilômetros ao norte de La Paz.

O número oficial de mortos, até agora, era de oito.

Cuéllar, que é opositor mas frequentemente se alinha com o governo, disse às rádios que, além de haver mais de 80 feridos, ainda há um número indeterminado de camponeses desaparecidos.

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