O governo da Austrália admitiu, pela primeira vez, que um dos motivos pelos quais se envolveu na guerra do Iraque foi para "garantir petróleo". A declaração foi feita pelo ministro da Defesa, Brendan Nelson, que disse que manter "fontes de segurança" no Oriente Médio era uma prioridade para o governo do país. Segundo o site News.com.au, a declaração foi endossada por John Howard, primeiro-ministro da Austrália.
O país da Oceania mantém 1.500 soldados na região e ainda é um dos principais aliados da política externa dos EUA e da Grã-Bretanha.
- O que estamos divulgando hoje determina muitas prioridades para a defesa da Austrália, e a segurança é uma delas. Obviamente, o Oriente Médio, não apenas o Iraque, mas a região inteira, é um importante fornecedor de energia, de petróleo principalmente, para o resto do mundo - afirmou Nelson.
O principal argumento usado pela coalizão liderada pelos EUA para a guerra foi que o regime de Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa e tinha ligações com o terrorismo ionternacional.
Howard, por sua vez, frisou que a Austrália vai continuar no Iraque a fim de evitar que os terroristas prevaleçam. O premier se recusou a determinar um prazo para a retirada das tropas australianas do país árabe.
O líder da oposição, Kevin Rudd, acusou o governo de "maquiar sua política", destacando que a guerra no iraque fez da Austrália um grande alvo dos terroristas e pôs em risco o suprimento mundial de petróleo.
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