Paraguai insiste em dispor livremente de energia de Itaipu

O Paraguai reafirmou ao Brasil, sócio na hidrelétrica de Itaipu, o pedido de receber livremente sua fatia da energia gerada para poder vendê-la a outros países, disse nesta terça-feira (28) um dos negociadores paraguaios envolvidos no processo.

Leia a matéria completa

CARREGANDO :)

Policiais paraguaios irão proteger colheita em San Pedro

O governo do Paraguai enviou 40 policiais ao departamento (unidade administrativa correspondente a Estado) de San Pedro para garantir que os colonos brasileiros realizem a última colheita de soja deste ano e comecem a semear a próxima colheita apesar da hostilidade dos camponeses sem-terra paraguaios.

Leia a matéria completa

Publicidade

Por ordem da promotoria, a polícia paraguaia prendeu nesta sexta-feira (31) cinco líderes dos sem-terra radicalizados no departamento (Estado) de San Pedro, no norte do Paraguai. Os detidos haviam ameaçado um incêndio em um silo de soja e desafiaram o governo com um enfrentamento armado.

O promotor Alcides Corvalán, de Capiibary, 340 quilômetros ao norte da capital, informou que mandou prender perto de 300 campesinos. Segundo Corvalán, os sem-terra preparavam-se para invadir a propriedade do brasiguaio Tranquilo Favero "para queimar o silo".

"Porém os campesinos se dispersaram e só pudemos prender cinco, entre eles o líder principal Florencio Martínez, que serão imputados por incitação à realização de feitos puníveis, perturbação da paz pública e associação para o crime", disse o promotor em entrevista a rádios da capital. Corvaván afirmou que não houve feridos na operação policial.

Martínez é líder da esquerdista Luta pela Terra. Nesta quinta-feira (30), ele desafiou em entrevista coletiva as forças do governo. O líder sem-terra disse que havia apenas 40 policiais e que a polícia deveria enviar reforços "pois nós somos mais de sete mil e no enfrentamento vamos derrotá-los com facilidade".

Ainda segundo Martínez, a população paraguaia "é soberana e vai expulsar os colonos brasileiros". "Não queremos mais brasileiros nesta zona e não queremos dialogar com o governo, tomaremos nossas próprias decisões contra os invasores brasileiros." O dirigente disse que a tentativa de queimar o silo não teve sucesso.

Publicidade

"Para que querem incendiar um silo de cinco milhões de dólares?", questionou Favero em entrevista por telefone com rádios de Assunção. O produtor brasiguaio disse que várias inspeções já foram feitas em suas terras e nenhum governo encontrou ilegalidades.

Em Capiiabary, após a prisão dos sem-terra, perto de 100 outros campesinos se agruparam e aos gritos anunciaram que resgatariam seus líderes. As informações são da Associated Press.