Veículo militar danificado nas ruas de Damasco: cenas de guerra na capital síria| Foto: Stringer/Reuters

Pelo menos 95 pessoas morreram nesta segunda-feira (6) na Síria, a maioria no bombardeio a Homs (centro) pelas forças do regime, que atacaram também Zabadani, perto de Damasco, segundo ativistas.

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Esta nova ofensiva, denunciada pelos opositores e desmentida pelo regime, ocorre na véspera da chegada a Damasco do chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, cujo país vetou uma resolução da ONU que condena a repressão na Síria.

No total, a violência no país deixou cerca de 95 mortos nesta segunda-feira, a maioria civis, segundo o opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), com sede no Reino Unido. Quarenta e dois civis morreram nas operações das forças do regime em Homs (centro), segundo o OSDH, que advertiu que o número pode aumentar, já que muitos feridos estão em estado grave.

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Na província de Homs morreram outras 12 pessoas (dez delas em Rastan), 15 na região de Damasco (incluindo 10 em um ataque a Zabadani), uma na cidade de Alepo e nove em Idleb (noroeste).

Três oficiais morreram no ataque a um centro militar também em Idleb, anunciou a agência oficial Sana.

O exército também lançou um ataque contra a cidade de Zabadani (nordeste da capital), disse o Observatório, e afirmou que dez civis morreram.

O regime negou ter bombardeado Homs e atribuiu a violência a "grupos armados", como faz desde o início da revolta há cerca de 11 meses. Segundo os militantes, esta repressão deixou ao menos 6.000 mortos.

Exterminação

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O CNS pediu que a comunidade internacional "proteja os civis sírios de uma guerra de exterminação encoberta pelo silêncio e a cumplicidade" dos que vetaram a resolução da ONU.

Rússia e China vetaram no sábado na ONU um projeto de resolução apresentado pelo Ocidente e pelos árabes de condenação à repressão na Síria.

O veto provocou indignação no mundo árabe, no Ocidente e na oposição síria.

Lavrov denunciou nesta segunda-feira a "reação indecente e histérica" do Ocidente, explicando que a Rússia vetou a resolução, já que esta não mencionava a necessidade de a oposição se distanciar de "extremistas armados".

Após o fracasso de seus esforços diplomáticos na ONU, os Estados Unidos e a União Europeia anunciaram sua vontade de reforçar as sanções contra Damasco, enquanto Londres reflete sobre "outros meios para fazer pressão".

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O presidente americano, Barack Obama, mostrou-se contrário a uma intervenção militar.

"É importante resolver (a crise) sem recorrer a uma intervenção militar externa e penso que é possível", declarou o presidente à NBC.