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Deputados do Equador fogem para Colômbia e se dizem perseguidos

Grupo de 15 parlamentares da oposição alegam estar sendo perseguidos pelo governo do presidente Rafael Correa, e querem um possível asilo no país vizinho.

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Oito congressistas equatorianos chegaram na tarde desta quinta-feira (26) à Colômbia, onde pediram asilo político, seguindo um primeiro grupo de 14 legisladores que afirmam sofrer perseguição política no Equador, informou uma fonte oficial.

Os deputados entraram na Colômbia pela cidade de Ipiales, na fronteira com o Equador, sendo recebidos pelo prefeito local, Luis Fernando Villota, disse Liliana Lugo, secretária da prefeitura.

O grupo é formado pelos deputados Oswaldo Flores, Eduardo Montaño, Shirley Borja, Alfredo Bautista, Rodolfo Maya, Edgar Espín, Fernando Romo e Jorge Mejía.

Os parlamentares pertencem ao Partido Renovador Institucional Ação Nacional (Prian, direita), do ex-candidato presidencial Alvaro Noboa, e à Sociedade Patriótica (SP), do presidente deposto Lucio Gutiérrez.

Na última terça-feira (24), a promotora Elsa Moreno pediu a prisão de 24 dos 50 deputados reabilitados pelo Tribunal Constitucional do Equador, que revogou sua cassação pela Justiça eleitoral equatoriana.

Segundo a promotora, os deputados são suspeitos de sedição por "violar a Constituição e impedir a reunião do Congresso".

O presidente equatoriano, Rafael Correa, disse não ter qualquer responsabilidade no pedido de prisão dos 24 deputados e declarou que vai intervir no caso.

Por seis votos a três, os magistrados do TC reabilitaram na segunda-feira o grupo de deputados opositores, acatando a decisão de um juiz provincial e revogando a sentença do Tribunal Supremo Eleitoral, adotada no dia 28 de março.

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