Os confrontos registrados na manhã deste domingo (20) ao redor do Ministério do Interior egípcio, muito perto da Praça Tahrir, já causaram pelo menos 15 feridos, entre manifestantes e policiais, informaram à Agência Efe fontes da segurança.
Estes novos choques explodiram quando centenas de manifestantes atacaram as forças de segurança que custodiam as imediações da sede do ministério com pedras, segundo as fontes.
Os policiais responderam aos ataques disparando gás lacrimogêneo nos jovens, que mantêm o controle da Praça Tahrir depois da jornada de protestos contra a Junta Militar que neste sábado deixou dois mortos e mais de 750 feridos em todo o país.
Segundo a Agência Efe constatou, milhares de pessoas se manifestam novamente em Tahrir, com uma afluência crescente de participantes que cantam slogans como "Abaixo o marechal", em alusão ao chefe da Junta Militar, Hussein Tantawi.
Dentro do gramado circular da praça há uma dezena de barracas armadas, nas quais várias pessoas dormem após uma tensa noite de enfrentamentos e protestos.
Na rua que sai de Tahrir em direção ao Ministério do Interior, vários manifestantes sobem nos muros da Universidade Americana do Cairo para evitar os efeitos do gás lacrimogêneo e das balas de borracha disparadas pelas forças de segurança.
Uma das ativistas da praça, Gihan Khalifa, explicou à Efe que está acampando "de forma pacífica" e que continuará pelo tempo necessário. "Nada mudou: a polícia, a corrupção, o regime. Tudo segue igual".
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