São Paulo - O presidente americano, Barack Obama, descartou ontem uma invasão terrestre da Líbia para forçar a saída do ditador Muamar Kadafi, enquanto as forças da coalizão internacional mantêm, pelo quinto dia consecutivo, intensos ataques aéreos contra alvos militares no país do norte da África.
Em entrevista à rede de TV Univision, ao ser questionado a respeito de uma invasão por terra, Obama disse que esta alternativa está "totalmente fora de questão".
Na semana passada, Obama já havia dito que não tinha nenhuma intenção de enviar tropas terrestres à Líbia, e as novas declarações reforçam esse ponto de vista. O presidente disse ainda que a administração não pedirá fundos extras ao Congresso para financiar as operações aéreas, mas que deve utilizar recursos já aprovados anteriormente.
Obama disse ainda que os EUA irão deixar de lado o papel de liderança na campanha internacional, que visa impedir que Kadafi ataque civis líbios. Perguntado sobre qual será a estratégia americana de saída do país, o presidente americano respondeu: "A estratégia será executada nesta semana, deixaremos aos poucos as ações concretas, mas continuaremos a desempenhar um papel de apoio".