A ofensiva do Exército do Paquistão nas áreas tribais da fronteira com o Afeganistão se intensificou hoje com o ataque dos militantes a três bases das forças de segurança. A resposta dos jatos militares com bombardeios matou pelo menos 21 pessoas. Os combates de nesta segunda-feira (22) se somam aos ataques de artilharia do domingo sobre supostos esconderijos de militantes em dois vilarejos no noroeste do Paquistão, que mataram 27 combatentes, segundo as autoridades. Em outro local da mesma região, uma milícia matou sete supostos militantes.

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Os combatentes usaram morteiros, foguetes, canhões e até artilharia antiaérea para atacar três bases militares no Waziristão do Norte e no Waziristão do Sul, disseram cinco militares do setor de inteligência, falando sob condição de anonimato. Não houve registro de feridos entre as tropas do governo, mas os militares da inteligência disseram que as forças de segurança responderam com artilharia e ataques aéreos contra alvos dos rebeldes em pelo menos seis vilarejos, incluindo um suposto campo de treinamentos onde oito pessoas foram mortas.

Embora a maior parte dos mortos aparentemente seja de militantes três mulheres e três crianças morreram ao ser atingida a casa de um líder tribal na região de Razmak, segundo uma fonte oficial. O governo anunciou na semana passada que os militares seguiriam no encalço do comandante taleban no Paquistão, Baitullah Mehsud, na área tribal do Waziristão do Sul. Sua fortaleza é uma parte da região montanhosa controlada por homens armados, e onde se acredita que os líderes da Al-Qaeda e do Taleban estejam escondidos.

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