O Comitê Internacional contra Execução e Apedrejamento enviou carta aberta ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ontem elogiando sua iniciativa ao oferecer asilo à iraniana Sakineh Ashtiani, mas ao mesmo tempo deixou claro que o regime da República Islâmica não deveria ser reconhecido por países como o Brasil.
A carta foi assinada pela ativista Mina Ahdi, que defende os direitos das mulheres. A ONG, que organiza a campanha em defesa de Sakineh a partir da Alemanha, diz que a oferta de asilo é "um passo importante" para salvar a iraniana e seus filhos, e que ontem ao menos nove prisioneiros iranianos foram sentenciados à morte no Irã.
Ciente das relações diplomáticas entre Brasília e Teerã, a ativista Ahdi teceu críticas diretas ao regime do presidente Mahmoud Ahmadinejad e sugeriu a Lula que reconsiderasse sua proximidade com o país persa.
"Este regime é um governo de apedrejamento e execuções que coloca as pessoas na prisão todos os dias, corta suas mãos e seus pés. Este é um regime que executa mais pessoas per capita do que qualquer outro governo no mundo.
Tal regime não deveria ser reconhecido por organizações internacionais nem chefes de Estado", afirmou.
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