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O Conselho de Segurança da ONU rejeitou na segunda-feira um pedido da Líbia para realizar uma reunião especial sobre os ataques aéreos ocidentais contra o país, iniciados depois que a entidade impôs uma zona de exclusão aérea em seu território, disseram diplomatas.

Em vez da reunião, o conselho decidiu simplesmente apresentar um comunicado do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que já estava planejado para quinta-feira, sobre como está sendo implementada a resolução que criou a zona de exclusão para proteger os civis no conflito interno da Líbia.

Aviões norte-americanos, britânicos e franceses lançaram ataques aéreos e dispararam mísseis no fim de semana para desmantelar as defesas aéreas líbias e impedir a aproximação das forças do governo da cidade de Benghazi, no leste, e de outras localidades tomadas pelos rebeldes.

Diplomatas disseram que o chanceler líbio, Moussa Koussa, havia escrito ao conselho no fim de semana pedindo que a entidade formada por 15 países realizasse uma sessão de emergência para debater a "agressão militar" contra a Líbia.

A China, que preside o conselho neste mês, convocou na segunda-feira uma reunião para consultas a portas fechadas a fim de analisar a carta. O Brasil é membro temporário do órgão.

"O conselho se reunirá na quinta-feira para receber o relatório do secretário-geral sobre a implementação da Resolução 1973 e, então, discutirá a situação na Líbia", afirmou um diplomata do conselho, falando sob a condição de manter o anonimato.

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