John McCain vai dedicar os cem primeiros dias de seu eventual governo à política energética, uma área onde vê pontos de contato com os rivais democratas, disse seu principal consultor econômico na terça-feira.

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"Ele vai chegar com uma pauta muito agressiva na energia", disse Douglas Holtz-Eakin, lembrando que democratas e republicanos estão de acordo sobre a necessidade de reduzir a dependência em relação ao petróleo - embora discordem sobre os métodos.

"Pelo menos há algo em comum, e podemos avançar sobre isso", disse ele num debate da convenção republicana sobre as prioridades do candidato.

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O candidato Barack Obama e a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, estão entre os democratas que recentemente reviram sua oposição à prospecção de novas bacias marítimas de petróleo nos EUA.

Holtz-Eakin disse à Reuters que a exploração de petróleo em alto-mar seria uma opção viável em curto prazo enquanto o país desenvolve novas tecnologias energéticas.

"Se explorássemos mais em lugares como o golfo [do México], na plataforma continental exterior, poderíamos ter um novo produto no mercado em algo como 3,5 a 5 anos. Isso é importante, porque os EUA precisam de opções e alternativas ao petróleo importado."

O assessor disse à Reuters também que a campanha sabe da importância de fazer indicações ao Tesouro que não surpreendam os mercados, justamente num momento em que o Congresso debate a modernização do setor bancário.

Ele afirmou que, se eleito, McCain realizará imediatamente uma reforma no marco regulatório. A campanha republicana, acrescentou, já está estudando um esboço de reforma financeira apresentado em março pelo governo, que dá mais poderes de fiscalização ao Federal Reserve, o Fed, banco central dos EUA.

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