O primeiro-ministro do Egito, Essam Sharaf, anunciou nesta segunda-feira (11) que reformará novamente o gabinete de governo dentro de uma semana, mas não revelou quais ministros serão substituídos. O anúncio ocorre em um momento no qual o governo se depara com a crescente insatisfação do público com a lentidão das reformas prometidas após a deposição do ex-ditador Hosni Mubarak, em fevereiro.
Trata-se da quarta reforma ministerial no Egito desde a queda de Mubarak. Desde então, o país é conduzido por um governo interino incumbido de promover eleições livres e reformas. Ao anunciar novas mudanças no gabinete, Sharaf pediu rapidez nos processos contra agentes de segurança suspeitos de envolvimento na morte de quase 900 egípcios na repressão aos protestos que levaram à queda de Mubarak.
Desde o fim de semana, novos acampamentos de protestos têm aparecido nas principais cidades do Egito. Os manifestantes prometem manter os acampamentos até que reformas mais radicais sejam implementadas. Enquanto isso, o exército egípcio anunciou hoje a detenção de quatro cidadãos norte-americanos que tiravam fotografias em uma área restrita do Canal de Suez. "Três cidadãos norte-americanos e um intérprete com dupla cidadania (egípcia e norte-americana) foram presos no cais de Porto Tawfiq", disse uma fonte no exército. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas